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segurança
27/12/2004
Projeto tenta diminuir trânsito de armas

A 11ª Região Militar, que abrange Distrito Federal, Tocantins, Goiás e Triângulo Mineiro, deve abrigar, em breve, um sistema inédito de armazenagem e controle de armamentos apreendidos,cerca de 4 mil por mês. O objetivo é guarda-los em local mais seguro e diminuir o vai-e-vem de armas entre as instituições policiais e judiciais, de modo a evitar perdas e desvios. Se bem-sucedido, o projeto será aplicado em todas as outras 11 regiões miliares do Brasil.

Atualmente, uma arma apreendida fica em delegacias, fóruns ou secretarias de segurança até o processo criminal ser concluído na Justiça. “São depósitos que não têm a segurança adequada”, afirma o general José Rosalvo Leitão de Almeida, diretor de Fiscalização dos Produtos Controlados do Comando do Exército. Na avaliação do Ministério da Justiça e do Exército, a guarda dessas armas nesses locais propicia a ocorrência de perdas, extravios e corrupção, podendo inclusive acarretar o reabastecimento de pessoas que atuam no crime.

Se o armamento tiver que passar por perícia, terá que ser transportado até um instituto de criminalística, e de lá voltará para a delegacia ou o fórum. Depois que o processo termina na Justiça, as armas devem ser levadas para o Exército em até 48 horas. Na 11ª Região Militar, elas ficam armazenadas até somarem um número suficiente para serem destruídas (cerca de 2 mil). Então, são levadas a uma fábrica de cimento, sob escolta militar e geralmente acompanhadas de um membro do Ministério Público, e derretidas em um forno de mais de mil graus Celsius.

Um projeto em estudo pelo PNUD, pelo Exército Brasileiro, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e pelo UNLIREC (Centro Regional das Nações Unidas para a Paz, o Desarmamento e o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe) visa centralizar o depósito das cerca de 4 mil armas apreendidas mensalmente em Goiás, Tocantins, Distrito Federal e Triângulo Mineiro.

Para isso, devem ser investidos US$ 90 mil na construção de um armazém em Brasília. Com 150 metros quadrados, ele contará com sistema de segurança com câmeras de vídeo e sensores de presença. Além disso, o projeto prevê também a instalação computadores, que terão dados sobre todas as armas armazenadas no local. “Será possível rastrear a arma a qualquer momento, para, por exemplo, confrontar os dados com outras apreensões”, afirma o general Rosalvo. O sistema estará preparado para, no futuro, ser conectado a outros 11 armazéns semelhantes a serem construídos ou reformulados no Brasil, formando um banco de dados unificado sobre armas no país.

Outro passo futuro previsto pelo projeto é a construção, em um local próximo do armazém, de um laboratório de perícias. Assim, não seria preciso transportar o armamento até o instituto de criminalística, o que evitaria a possibilidade de perdas de estravios.

As informações são do site Pnud Brasil.

   
 
 
 

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