É
uma base operacional da polícia militar que tem o objetivo
de atender a comunidade local, tornando-se um ícone
referencial. Busca integrar com a comunidade as atividades
praticadas pela corporação.
Na área do Viaduto do Chá e Praça Ramos,
abrangidos pela 2º Cia, do 7º BPMM e pela 4ª
Cia, do 11º BPMM, temos cinco dessas bases, como forma
de aproximar e integrar comunidade e polícia militar
na região central.
A Polícia Militar mantém uma viatura posicionadas
estrategicamente, em frente ao Teatro Municipal e uma cabine
situada no extremo do viaduto com atendimento 24hs.
Com base em estudos é possível afirmar que a
presença policial constante na área inibe a
ação de criminosos. Além disso, a vítima
tem como ponto de referência a cabine. São realizadas
de segunda a sábado operações preventivas
a pé nesses locais o que justifica as quedas da criminalidade
no local devido ao policiamento ostensivo.
Supedâneos:
Na região da 2ª Cia, do 7º BPMM
há também os supedâneos, isto é,
cabines instaladas em nível mais alto que o da via,
que proporcionam ao policial melhor visualização
para atuarem e aumentam a sensação de segurança
da população.
Os supedâneos possuem elevado valor preventivo, pois
desestimulam potenciais infratores da ordem pública
e ser torna um mini-posto de informações.
O coração da São Paulo, como é
chamado o centro da cidade reúne diversas modalidades
de policiamento. A PM criada há 174 anos vê-se
obrigada a adequar-se às necessidades da metrópole.
Além das bases fixas a área central conta com
o reforço dos traillers. No entorno dessa mais moderna
unidade móvel adquirida pela PM são usadas motos
e bicicletas. A cavalaria também é outro recurso
importante devido ao poder de visualização eficácia
na repressão ao crime.
A utilização de cavalos no policiamento nessa
movimentada região central da cidade se justifica devido
ao grande porte dos animais, que são facilmente vistos,
tanto pela população, quanto pelos infratores.
Os policiais da cavalaria podem ser requisitados mais rapidamente
pela população e em contra partida, intimidam
a ação do criminosos. Muito mais que o policiamento
a pé, o policiamento montado será sempre um
ponto de referência policial no meio da multidão”.
Cavalaria: Referência policial e histórica
na região central da cidade
A cavalaria existe desde 1831, mesmo ano em que foi criada
a Polícia Militar. Inicialmente era formada por 30
homens e tinha sede no Quartel do Convento do Carmo. Em 1892,
mudou para o Quartel da Luz, onde permanece até os
dias de hoje, com um efetivo de 600 homens. Denominada “Regimento
de Polícia Montada 9 de Julho”, está localizada
à Rua Jorge Miranda, nº 238, no bairro da Luz.
Durante a semana, em horário comercial, dois policiais
a pé fazem uma ronda preventiva ao longo do Viaduto
do Chá. Na Praça Ramos de Azevedo, sete policiais
são os responsáveis pela ronda no entorno do
Teatro Municipal.
Em frente ao Teatro Municipal, a incidência de crimes
é baixa, quase zero. Aos finais de semana, durante
o período de eventos há reforço policial
e, não há registro de pessoas que tenham sido
vítimas de roubo, desde que a operação
teve início.
PM e a Associação Viva o Centro
A Associação Viva o Centro, criada
há 14 anos, tem como objetivos principais a recuperação
e a revitalização da região central de
São Paulo e a polícia tem um papel fundamental
nesse trabalho.
“A segurança é alcançada através
da reunião de uma série de fatores, como por
exemplo, a presença policial, a iluminação
e a limpeza. Aqui no centro, por ser uma região onde
circulam milhares de pessoas, é preciso que o lugar
pareça seguro, além de ser efetivamente seguro”.
Ressalta Marco Antonio de Almeida, presidente da Diretoria
Executiva.
“O centro de São Paulo traz renda para a cidade,
pois proporciona o turismo. Isso acontece não só
com São Paulo, mas com todos os grandes centros. Essa
região traz a identidade da cidade, por isso, é
tão importante que seja um lugar seguro e isso já
está acontecendo”, ressalta Marco.
No que diz respeito ao policiamento na área, Marco
Antonio de Almeida diz que uma das cabines policiais existentes
no Viaduto do Chá foi construída através
de uma parceria entre a associação e a PM, com
o patrocínio do Banco Banespa. “Achamos muito
interessante e eficaz a parceria com a PM. Todo mundo sai
ganhando, cidadania também é isso : polícia
e comunidade trabalhando juntas para o bem comum.” Conclui.
Teatro Municipal
Para Marcos Antonio Roberto, que compõe a
diretoria do Teatro Municipal de São Paulo, há
diariamente em frente ao teatro uma viatura da polícia
militar, fazendo o policiamento da região. Além
disso, no teatro existe um posto da Guarda Civil Metropolitana,
com dois guardas civis, para reforçar a segurança.
“A presença constante da polícia inibe
e afasta os assaltantes e demais infratores.”
No final do mês de agosto começam os espetáculos
em comemoração ao aniversário do Teatro.
Municipal. Serão 25 espetáculos em um mês,
com um público esperado de mil pessoas por apresentação.
Teremos também a temporada de óperas, quando
os espetáculos terminam tarde da noite.
“ Estamos tranqüilos, não temos problema
com roubos, assaltos aos freqüentadores. A polícia
desempenha um bom trabalho. A nossa única queixa são
os flanelinhas, que se espalham por essa região”,
completa Marcos.
O Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos),
há aproximadamente três meses, a polícia
implementou a “Operação Flanelinha”,
destinada a impedir a atuação desses chamados
guardadores de carros em estádios de futebol, casas
de show e demais localidades.
Foram capturadas quase 400 flanelinhas para averiguação.
Desses, 60% tinham passagem pela polícia ou eram foragidos.
O Teatro Municipal foi um dos locais mapeados pela operação.
As informações são
da Secretária de Segurança do Município
de São Paulo.
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