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índices de violência
30/08/2005
Base da PM tornam-se pontos de referência ao cidadão

É uma base operacional da polícia militar que tem o objetivo de atender a comunidade local, tornando-se um ícone referencial. Busca integrar com a comunidade as atividades praticadas pela corporação.

Na área do Viaduto do Chá e Praça Ramos, abrangidos pela 2º Cia, do 7º BPMM e pela 4ª Cia, do 11º BPMM, temos cinco dessas bases, como forma de aproximar e integrar comunidade e polícia militar na região central.

A Polícia Militar mantém uma viatura posicionadas estrategicamente, em frente ao Teatro Municipal e uma cabine situada no extremo do viaduto com atendimento 24hs.

Com base em estudos é possível afirmar que a presença policial constante na área inibe a ação de criminosos. Além disso, a vítima tem como ponto de referência a cabine. São realizadas de segunda a sábado operações preventivas a pé nesses locais o que justifica as quedas da criminalidade no local devido ao policiamento ostensivo.

Supedâneos:
Na região da 2ª Cia, do 7º BPMM há também os supedâneos, isto é, cabines instaladas em nível mais alto que o da via, que proporcionam ao policial melhor visualização para atuarem e aumentam a sensação de segurança da população.

Os supedâneos possuem elevado valor preventivo, pois desestimulam potenciais infratores da ordem pública e ser torna um mini-posto de informações.

O coração da São Paulo, como é chamado o centro da cidade reúne diversas modalidades de policiamento. A PM criada há 174 anos vê-se obrigada a adequar-se às necessidades da metrópole. Além das bases fixas a área central conta com o reforço dos traillers. No entorno dessa mais moderna unidade móvel adquirida pela PM são usadas motos e bicicletas. A cavalaria também é outro recurso importante devido ao poder de visualização eficácia na repressão ao crime.

A utilização de cavalos no policiamento nessa movimentada região central da cidade se justifica devido ao grande porte dos animais, que são facilmente vistos, tanto pela população, quanto pelos infratores. Os policiais da cavalaria podem ser requisitados mais rapidamente pela população e em contra partida, intimidam a ação do criminosos. Muito mais que o policiamento a pé, o policiamento montado será sempre um ponto de referência policial no meio da multidão”.


Cavalaria: Referência policial e histórica na região central da cidade
A cavalaria existe desde 1831, mesmo ano em que foi criada a Polícia Militar. Inicialmente era formada por 30 homens e tinha sede no Quartel do Convento do Carmo. Em 1892, mudou para o Quartel da Luz, onde permanece até os dias de hoje, com um efetivo de 600 homens. Denominada “Regimento de Polícia Montada 9 de Julho”, está localizada à Rua Jorge Miranda, nº 238, no bairro da Luz.

Durante a semana, em horário comercial, dois policiais a pé fazem uma ronda preventiva ao longo do Viaduto do Chá. Na Praça Ramos de Azevedo, sete policiais são os responsáveis pela ronda no entorno do Teatro Municipal.

Em frente ao Teatro Municipal, a incidência de crimes é baixa, quase zero. Aos finais de semana, durante o período de eventos há reforço policial e, não há registro de pessoas que tenham sido vítimas de roubo, desde que a operação teve início.


PM e a Associação Viva o Centro
A Associação Viva o Centro, criada há 14 anos, tem como objetivos principais a recuperação e a revitalização da região central de São Paulo e a polícia tem um papel fundamental nesse trabalho.

“A segurança é alcançada através da reunião de uma série de fatores, como por exemplo, a presença policial, a iluminação e a limpeza. Aqui no centro, por ser uma região onde circulam milhares de pessoas, é preciso que o lugar pareça seguro, além de ser efetivamente seguro”. Ressalta Marco Antonio de Almeida, presidente da Diretoria Executiva.

“O centro de São Paulo traz renda para a cidade, pois proporciona o turismo. Isso acontece não só com São Paulo, mas com todos os grandes centros. Essa região traz a identidade da cidade, por isso, é tão importante que seja um lugar seguro e isso já está acontecendo”, ressalta Marco.

No que diz respeito ao policiamento na área, Marco Antonio de Almeida diz que uma das cabines policiais existentes no Viaduto do Chá foi construída através de uma parceria entre a associação e a PM, com o patrocínio do Banco Banespa. “Achamos muito interessante e eficaz a parceria com a PM. Todo mundo sai ganhando, cidadania também é isso : polícia e comunidade trabalhando juntas para o bem comum.” Conclui.

Teatro Municipal
Para Marcos Antonio Roberto, que compõe a diretoria do Teatro Municipal de São Paulo, há diariamente em frente ao teatro uma viatura da polícia militar, fazendo o policiamento da região. Além disso, no teatro existe um posto da Guarda Civil Metropolitana, com dois guardas civis, para reforçar a segurança. “A presença constante da polícia inibe e afasta os assaltantes e demais infratores.”

No final do mês de agosto começam os espetáculos em comemoração ao aniversário do Teatro. Municipal. Serão 25 espetáculos em um mês, com um público esperado de mil pessoas por apresentação. Teremos também a temporada de óperas, quando os espetáculos terminam tarde da noite.

“ Estamos tranqüilos, não temos problema com roubos, assaltos aos freqüentadores. A polícia desempenha um bom trabalho. A nossa única queixa são os flanelinhas, que se espalham por essa região”, completa Marcos.

O Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), há aproximadamente três meses, a polícia implementou a “Operação Flanelinha”, destinada a impedir a atuação desses chamados guardadores de carros em estádios de futebol, casas de show e demais localidades.

Foram capturadas quase 400 flanelinhas para averiguação. Desses, 60% tinham passagem pela polícia ou eram foragidos. O Teatro Municipal foi um dos locais mapeados pela operação.

As informações são da Secretária de Segurança do Município de São Paulo.

   
 
 
 
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