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USP dá um péssimo exemplo

“Sou aluno da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, desde a 1ª serie e concordo com tudo que ouvi e li. Inclusive, sou filho do José Carlos Carreiro, vice-diretor da Escola, (o qual, não tenho bom relacionamento há alguns anos). Gostaria muito de ajudar você reforçando seu depoimento e te ajudando com coisas internas (Muitas vezes tenho vergonha de estudar em uma escola como esta).”
Fernando Balotin - fernando.balotin@dzyon.com

“É preciso contestar a informação de que o Inep faz um ranking com o desempenho das escolas no Enem. De fato, a divulgação da performance das escolas é feita em ordem alfabética por municípios e Estados, e não pela média de resultados dos alunos por escola. Não está em discussão o fato do ensino público ter qualidade e resultados bem abaixo das necessidades de seus alunos, sendo que esse assunto tem sido o grande desafio dos gestores das políticas públicas na área da Educação. Os resultados devem servir para que os educadores busquem as explicações para os resultados obtidos por cada aluno, levando em conta suas características pessoais, história de vida, facilidades/dificuldades de aprendizagem.”
Alvaro Cesar Giansanti - giansanti@terra.com.br


“O que se observa hoje em matéria de educação na rede pública são focos pontuais de qualidade (sejam eles bem ou mal localizados, com mais ou menos recursos). É uma porcentagem mínima da rede. Nesses casos, temos a impressão de um grupo pessoalmente comprometido com qualidade, com realização ou o que quer que seja. Pelos índices que temos, é algo casual na rede. Eu te pergunto: como obrigar profissionais de educação concursados a ter maior compromisso com qualidade? Educadores efetivos ganharão o mesmo, dedicando-se mais ou menos. A não ser que a premiação pretendida por algumas Secretarias de Educação realmente se materialize.”
Célia Regina - celia.regina@varandra.com.br


“Acredito que as coisas sejam complexas na educação escolar, infelizmente no setor público federal, onde trabalho há anos, percebo que somente com muito sangue e suor se consegue algum êxito. E isso não ocorre apenas no Ensino Fundamental, no Médio mas na universidade pública (Ensino Superior). O modelo de gestão administrativa pública está superado e anacrônico. A questão da escola da USP tem seu lado pedagógico na medida em que a sociedade civil organizada começa a perceber o que acontece nas instituições mantidas pelos contribuintes.”
Ricardo Antunes de Sá - antunesdesa@gmail.com

 

“A Excelência Universitária não conseguiu resolver, que eu saiba, o problema das favelas do seu entorno, nem do ponto de vista do Serviço Social que, até onde sei também, é o único curso inexistente lá. O uso da área do campus pela comunidade não acadêmica é disciplinado pela negação a ele e não pela educação à boa utilização, pelo menos enquanto o acesso é restrito. Da USP para o Governo, só a professora Marilena Chauí permitiu que os outdoors funcionassem publicidade educacional ao reproduzir pontos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. A USP não vai ao cidadão que paga impostos para que ela exista. O mundo real não existe para a USP a não ser como laboratório. Daí a dificuldade dela produzir internamente ilhas de excelência social interna, pois a USP está para a sociedade como o observador para o microscópio.”
Bemildo Ferreira -mribeiro.ribeiro@gmail.com


“Não seria interessante para os leitores conhecer a versão da USP e a partir daí formar uma opinião? Eu sou um leitor assíduo de sua coluna e defendo a escola pública de qualidade. Aqui na Unicamp defendo que a nossa Escola Estadual Físico Sérgio Pereira Porto seja incorporada pela Universidade. Espero que você faça uma referência a carta do diretor da Escola de Aplicação da USP para que possamos no espaço das Universidades Estaduais Paulistas defender um ensino público de qualidade.”
Celso Ribeiro de Almeida -uec@unicamp.br

“Foi inevitável encaminhar esse e-mail. A PUC pode não ter escola própria, mas está ajudando vários jovens do ensino médio a atuar melhor como cidadãos. O curso de Ciências Sociais da PUC Minas e a Assembléia Legislativa de Minas Gerais desenvolvem um projeto chamado Parlamento Jovem, destinado aos alunos do ensino médio das escolas das redes pública e privada de Belo Horizonte. Durante o primeiro semestre do ano, uma série de atividades culminam na Sessão Final, no Plenário, que fica todo ocupado pelos jovens participantes (cerca de 150 alunos), inclusive na Mesa Diretora. Os adultos ficam só no apoio.O consenso entre o pessoal da escola é que em eleições locais, como neste ano, o jovem se sente mais estimulado a participar da política, o que é uma das lutas da equipe – incentivar os jovens a participar mais efetivamente da política da sua cidade, do estado, do país!”
Carine Reis - carine.reis@uol.com.br


“O problema não é a escola ser da USP ou não, o problema é se ela segue os ditames da escola pública que temos ou não.”
João Pedro Strabelli - joao_strabelli@terra.com.br

“Pois é, caro Gilberto. Quem está sentado na carteira também precisa ter vontade. O simples fato da localização geográfica já é um diferencial. Veja, nem isto ajuda. Na minha época, acredito que na sua também, éramos chamados a termos mais responsabilidades, escola pública ou rua - tínhamos que procurar uma particular. Hoje a esperta garotada sabe que vão botar a culpa nos mestres.”
Adriano - arsantos@ufu.br

“Eu sou estudante de Biblioteconomia da Universidade de São Paulo, e lendo a sua coluna, me fez lembra que muitos alunos da USP que eu conheço, que cursam carreiras que são matérias ensinadas nas escolas não pretendem seguir carreira no ensino, que dizer além de estudar numa universidade pública, o sujeito quando formado não quer transmitir os seus conhecimentos adquiridos durante a faculdade para sociedade, nos mostra que a educação no Brasil vai de mau a pior.”
Gustavo Radamés - gustavoradamess@yahoo.com.br


“Acredito que dizer que a USP não dá exemplo usando como dados a pesquisa do IDESP, além de generalizar essa afirmação para toda comunidade USP é um exagero. O senhor já ouvir falar dos cursinhos populares da USP? Estes oferecem um curso preparatório para vestibular de qualidade, mesmo com a restrição orçamentária que possuem. Procure saber um pouco mais.”
Rodrigo Almeidarodbog@gmail.com


“Acredito que o fracasso da escola da USP tem um nome: experimentalismo.”
João Guizzo - joao.guizzo@terra.com.br

“Não sou aluno da USP e, sinceramente, não gostei da abordagem que foi feita por você no artigo. A USP presta um grande serviço à nação. A obrigação por uma escola de qualidade não é de voluntários e muito menos da sociedade civil e sim do Estado. Estou cansado do simplismo usado por jornalistas para abordarem problemas na qualidade de ensino. Culpam os voluntários, a sociedade, os funcionários, as instituições e nunca os verdadeiros culpados.”
Filipe Pimentel - sukitademolay@yahoo.com.br


“Confesso que fiquei triste em ler essa matéria falando da nossa Escola de Aplicação. Uma escola onde estudei da 1ª série ao terceiro colegial. Sei que na verdade após nossa época, as coisas foram se degradando. Os bons professores foram saindo de lá, o nível intelectual dos alunos que estudam atualmente também mudou, o perfil da escola mudou. Acredito que o buraco seja mais embaixo. Infelizmente tem haver com o Governo e política. Seria bom que voltassem a dar a mesma atenção e valor que davam antigamente e não que deixassem essa Escola ao abandono como vêm fazendo. A USP deveria se preocupar com isso.”
Valéria Marques - valabbud@terra.com.br


“Ano passado procurei este veículo, assim como outros que veiculam as matérias escritas por Dimenstein. Na época, a reitoria da Universidade estava invadida pelos alunos e os professores em greve, em virtude do Decreto do Governador que retirara a autonomia das Universidades. Escrevi como mãe da Escola de Aplicação - e eu não sou funcionária da USP - na esperança de ter um canal para poder divulgar o que estava acontecendo devido à falta de professores. Me admira muito ler e ouvir os comentários do Sr. Dimenstein sobre uma realidade que ele não conhece e não se interessou por conhecer, baseado apenas e tão somente em um tal novo índice citado em suas matérias (IDESP). Nosso Diretor já se manifestou esclarecendo os dados. Eu gostaria de dizer que o Sr. Dimenstein também dá um péssimo exemplo de jornalismo ao escrever sobre assuntos sem investigá-los a fundo!”
Walquiria Molina
- walquiriamolina@marisaribeiro.com.br

“Em Viçosa-MG existe um Colégio Universitário, dentro da Universidade. Ele é uma boa referência no assunto.”
Wander Gustavo - wandergrv@gmail.com

“Muito perspicaz, como sempre, a análise de Dimenstein sobre o desempenho da escola pública sediada dentro dos muros da USP, tida como uma das melhores universidades do continente. E a análise serve, inclusive, para uma série de outras questões sociais, econômicas, políticas e, sobretudo, educacionais. Ao contrário do que sugere o constante clima de pessimismo, que vigora quase que oficialmente há décadas no Brasil, o país fabrica grandes idéias e competências a todo o momento. Falta mesmo, é articulação.”
Tércio Saccol, Porto Alegre (RS) - tercio.saccol@gmail.com

“Coincido contigo na elevada consideração à USP e seus institutos de pesquisa. Talvez por isto me animo a pequeno comentário. No caso há que ser levantada uma terceira hipótese: a análise da forma e do conteudo das provas usadas para medir os alunos e suas respostas. De ordinário, são meros testes de memória que quase nade verificam. Certamente jamais poderão avaliar a aprendizagem total, incluidas as formações dos esquemas mentais e dos comportamentos para inventar, criar, descobrir, conhecer - enfim aprender a aprender. Permita-me encaminhar-te à apreciação dois pequenos extratos de pensamento - partes de uma coleção de regurgitos verbais que venho produzindo como provocações pedagógicas aos educadores. Previamente, muito te agradeço a atenção e, mais ainda, a resposta.”
João Jesus de Salles Pupo

 
 
 

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