|
Mulheres
são minoria mal-treinada em informática
Natasha Madov
Equipe GD
A solução para preencher as vagas abertas pela tecnologia da informação
pode estar bem mais perto do que se imagina: no recrutamento de
mulheres, ao invés da importação de mão-de-obra estrangeira. Nos
Estados Unidos, elas são poucas e com formação deficiente.
Nos Estados Unidos, apenas 20% dos profissionais de informática
pertencem ao sexo feminino, e são menos de 30% dos formandos nessa
área, de acordo com um estudo da Associação Americana para a Educação
Universitária de Mulheres.
Outra pesquisa, do site especializado Girlgeeks, confirmou a tendência
de pouca formação acadêmica das mulheres na indústria de tecnologia.
75% das entrevistadas eram autodidatas ou haviam recebido treinamento
da empresa onde trabalhavam. Menos de 20% das universitárias tinham
mestrado.
As profissionais ouvidas pela pesquisa citaram algumas das vantagens
e desvantagens da carreira: horários flexíveis, a possibilidade
de trabalhar em casa e bons salários atraem bastante, enquanto a
competição com colegas homens e o preconceito são pontos negativos.
No Brasil, as mulheres também têm pouco espaço. No Instituto de
Computação da Unicamp elas não chegam a um quinto do total de alunos
de graduação e na PUC-SP, são 25%.
No mercado de trabalho a situação não muda muito: dos 1800 funcionários
do setor de tecnologia da Unisys no Brasil, por exemplo, apenas
27% são do sexo feminino. Dos 400 profissionais ouvidos pela pesquisa
da Associação Nacional dos Profissionais de Mídia Interativa (PROMIT),
19,6 % eram mulheres.
Leia mais:
- Países disputam profissionais
de tecnologia a tapa
- Estudo aponta necessidade
de aproximar computadores de meninas
- EUA apostam no
fim do 'nerd' para estimular informática
- Pesquisa
Geekgirls (em inglês)
|
|
|
Subir
|
|
|
|