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Dia 09.05.00

 

 

Mulheres são minoria mal-treinada em informática

Natasha Madov
Equipe GD

A solução para preencher as vagas abertas pela tecnologia da informação pode estar bem mais perto do que se imagina: no recrutamento de mulheres, ao invés da importação de mão-de-obra estrangeira. Nos Estados Unidos, elas são poucas e com formação deficiente.

Nos Estados Unidos, apenas 20% dos profissionais de informática pertencem ao sexo feminino, e são menos de 30% dos formandos nessa área, de acordo com um estudo da Associação Americana para a Educação Universitária de Mulheres.

Outra pesquisa, do site especializado Girlgeeks, confirmou a tendência de pouca formação acadêmica das mulheres na indústria de tecnologia. 75% das entrevistadas eram autodidatas ou haviam recebido treinamento da empresa onde trabalhavam. Menos de 20% das universitárias tinham mestrado.

As profissionais ouvidas pela pesquisa citaram algumas das vantagens e desvantagens da carreira: horários flexíveis, a possibilidade de trabalhar em casa e bons salários atraem bastante, enquanto a competição com colegas homens e o preconceito são pontos negativos.

No Brasil, as mulheres também têm pouco espaço. No Instituto de Computação da Unicamp elas não chegam a um quinto do total de alunos de graduação e na PUC-SP, são 25%.

No mercado de trabalho a situação não muda muito: dos 1800 funcionários do setor de tecnologia da Unisys no Brasil, por exemplo, apenas 27% são do sexo feminino. Dos 400 profissionais ouvidos pela pesquisa da Associação Nacional dos Profissionais de Mídia Interativa (PROMIT), 19,6 % eram mulheres.

Leia mais:
- Países disputam profissionais de tecnologia a tapa
- Estudo aponta necessidade de aproximar computadores de meninas
- EUA apostam no fim do 'nerd' para estimular informática
- Pesquisa Geekgirls (em inglês)

 

 
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