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Livrarias
reais ainda terão fôlego diante da Internet
O mundo virtual
chegou à Bienal do Livro de São Paulo neste ano. Sites de compras
pela Internet, portais de educação e até editoras virtuais, que
dispõem obras de domínio público para download, estão marcando presença
no evento.
Toda essa concorrência ainda não ameaça a boa e velha livraria,
acredita Pedro Herz, dono da Livraria
Cultura. Mesmo mantendo um site de vendas pela rede, ele acaba
de inaugurar uma megaloja em um shopping de São Paulo. A concorrência
de quem só se dedica ao virtual não o preocupa. "A Amazon, por exemplo,
não dá lucro. Ela vive da valorização de suas ações".
O jornalista Thomáz Souto Corrêa, vice-presidente do Grupo Abril,
afirmou, em palestra no último fim de semana, que os produtos impressos
desaparecerão mais cedo do que se imagina. Ele citou um estudo da
Microsoft que prevê que os e-books venderão mais do que os livros
de papel já em 2009.
Já Herz acredita que o livro de papel sobreviverá. "É uma das ferramentas
mais baratas de que o homem dispõe para aprender", diz. Para ele,
a grande vantagem da nova mídia é dar chance para os autores desconhecidos,
que não teriam seus livros lançados pelas editoras.
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