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28/09/2005
-
18h10
da Folha Online
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou que a greve realizada pelos bancários hoje fechou apenas 3% das agências em todo o país.
Segundo o superintendente de relações do trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico, a maioria das agências fechadas estão localizadas em São Paulo (onde a adesão chegou a 4%) e no Rio de Janeiro (6%). "O movimento foi pequeno", afirmou.
A CNB (Confederação Nacional dos Bancários, ligada à CUT) informou hoje que a greve atingiu agências em 20 Estados e no Distrito Federal, mas não divulgou o percentual de adesão.
Também houve discordância sobre os procedimentos da greve. Apostólico afirmou que a Justiça impediu que os bancários fizessem piquetes para bloquear a entra dos funcionários em diversas agências. Já a CNB disse que não houve piquetes e que a lei de greves foi cumprida.
Os dois lados também se acusam de travar as negociações. A Fenaban informou que já apresentou uma contraproposta à pauta de reivindicações apresentada pelo sindicato e que agora os bancos aguardam modificações nessa pauta.
Já o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino afirmou que os trabalhadores não abrem mão de aumento real e de uma participação nos lucros mais justa.
A greve de hoje foi apenas de advertência. Os bancários ameaçam cruzar os braços em definitivo a partir do próximo dia 6 caso não cheguem a um acordo sobre o reajuste salarial.
Os bancários pedem reajuste de 11,77%, participação nos lucros maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário, entre outras coisas.
Já os bancos oferecem 4% de reajuste, abono de R$ 1.000 e participação nos lucros de 80% do salário mais R$ 733 fixos.
A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77%, contra uma inflação de 6,4%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre paralisações de bancários
Bancos dizem que greve dos bancários fechou só 3% das agências
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A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou que a greve realizada pelos bancários hoje fechou apenas 3% das agências em todo o país.
Segundo o superintendente de relações do trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico, a maioria das agências fechadas estão localizadas em São Paulo (onde a adesão chegou a 4%) e no Rio de Janeiro (6%). "O movimento foi pequeno", afirmou.
A CNB (Confederação Nacional dos Bancários, ligada à CUT) informou hoje que a greve atingiu agências em 20 Estados e no Distrito Federal, mas não divulgou o percentual de adesão.
Também houve discordância sobre os procedimentos da greve. Apostólico afirmou que a Justiça impediu que os bancários fizessem piquetes para bloquear a entra dos funcionários em diversas agências. Já a CNB disse que não houve piquetes e que a lei de greves foi cumprida.
Os dois lados também se acusam de travar as negociações. A Fenaban informou que já apresentou uma contraproposta à pauta de reivindicações apresentada pelo sindicato e que agora os bancos aguardam modificações nessa pauta.
Já o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino afirmou que os trabalhadores não abrem mão de aumento real e de uma participação nos lucros mais justa.
A greve de hoje foi apenas de advertência. Os bancários ameaçam cruzar os braços em definitivo a partir do próximo dia 6 caso não cheguem a um acordo sobre o reajuste salarial.
Os bancários pedem reajuste de 11,77%, participação nos lucros maior (um salário mais valor fixo de R$ 788 acrescidos de 5% do lucro líquido distribuídos de forma linear entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário, entre outras coisas.
Já os bancos oferecem 4% de reajuste, abono de R$ 1.000 e participação nos lucros de 80% do salário mais R$ 733 fixos.
A data-base da categoria é 1º de setembro. No Brasil há cerca de 400 mil bancários. Em São Paulo, Osasco e Região são 106 mil trabalhadores distribuídos em torno de 3 mil locais de trabalho. No ano passado, os bancários receberam reajuste salarial que variou entre 8,5% e 12,77%, contra uma inflação de 6,4%.
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