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28/10/2005 - 19h11

Oferta no varejo do PIBB atraiu quase 122 mil investidores, diz BNDES

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JANAINA LAGE
da Folha Online

O lançamento de uma segunda oferta de cotas do PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa) atraiu 121.796 investidores, entre pessoas físicas que compraram participações por compra direta ou por fundos e clubes de investimento, segundo dados divulgados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Deste total, cerca de 80 mil investidores optaram pela compra por meio de fundos ou clubes de investimento. Outras 41 mil pessoas participaram por meio da compra direta. A forte procura pelas cotas do fundo levou o banco a ampliar o valor da oferta para R$ 2,285 bilhões em cotas. Ainda assim, houve rateio de 40,66% para valores superiores a R$ 15 mil.

Segundo o diretor da área de Mercado de Capitais, Fábio Sotelino, 60 mil investidores não foram afetadas pelo rateio. Os dados revelam, no entanto, que um número grande de investidores aplicou recursos superiores a R$ 15 mil. Sotelino atribui o sucesso da segunda oferta ao melhor conhecimento do produto lançado pela primeira vez no ano passado e também ao êxito do fundo que acompanha o IBX-50, índice que reúne as 50 ações mais líquidas negociadas na Bovespa.

Além disso, houve um cuidado maior na apresentação do produto, com o investimento em campanha publicitária e treinamento de pessoal nos bancos para que o investidor conhecesse melhor as características do fundo. O banco disponibilizou também um call center para solucionar as dúvidas e um site com perguntas e respostas.

O BNDES não descarta uma terceira oferta do PIBB, mas afirma não ter planos em andamento para realizá-la. "A gente não pensa no momento em uma nova tranche. Ela não está descartada. Certamente vamos fazer oferta de títulos da nossa carteira, estamos sempre girando, reciclando recursos, mas não temos certeza se será em forma de fundos como o PIBB", disse.

Os próximos passos da área de Mercado de Capitais devem estar relacionados ao lançamento de debêntures (títulos privados de dívida). Segundo Sotelino, o novo produto deve ser lançado somente no próximo ano.

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