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16/01/2006
-
08h05
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala hoje em cadeia nacional de rádio e televisão sobre o impacto do pagamento de todas as dívidas do país com o FMI (Fundo Monetário Internacional), realizado no mês passado.
Na mensagem, que vai ao ar às 20h15 e terá cerca de nove minutos de duração, "o presidente apresentará à nação os aspectos positivos decorrentes desse novo estágio de relacionamento com a comunidade internacional", segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
Lula "delineará também as perspectivas que se abrem para assegurar o desenvolvimento econômico e social do Brasil nos próximos anos", afirma a nota.
No mês passado, o Brasil antecipou o pagamento de US$ 15,6 bilhões em dívidas com o FMI que venceriam até o final de 2007. A decisão representa uma economia de US$ 900 milhões ao país em juros, segundo o ministro Antonio Palocci (Fazenda).
O diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, esteve no Brasil na semana passada, quando foi recebido por Lula em uma cerimônia que marcou o pagamento antecipado.
Em seu discurso, entretanto, Rato afirmou que a economia brasileira tem potencial para crescer mais do que tem crescido e cobrou reformas estruturais. O principal diretor do FMI disse ainda que o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer 4% neste ano --a previsão de Palocci é algo em torno de 5%.
Além de o discurso não ter sido positivo para o governo, partidos de oposição têm criticado a decisão de Lula e afirmado que a prioridade do Planalto tem sido o pagamento de dívidas ao invés da ampliação dos programas sociais.
O dinheiro para o pagamento antecipado das dívidas veio das reservas internacionais do BC. Com o aumento das exportações e a queda da cotação do dólar, o banco tem aproveitado para comprar a moeda no mercado.
Mesmo após o pagamento dos débitos com o FMI, as reservas internacionais somavam US$ 55,548 bilhões na última quinta-feira.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o pagamento ao FMI
Lula fala hoje na TV sobre o pagamento da dívida ao FMI
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala hoje em cadeia nacional de rádio e televisão sobre o impacto do pagamento de todas as dívidas do país com o FMI (Fundo Monetário Internacional), realizado no mês passado.
Na mensagem, que vai ao ar às 20h15 e terá cerca de nove minutos de duração, "o presidente apresentará à nação os aspectos positivos decorrentes desse novo estágio de relacionamento com a comunidade internacional", segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
Lula "delineará também as perspectivas que se abrem para assegurar o desenvolvimento econômico e social do Brasil nos próximos anos", afirma a nota.
No mês passado, o Brasil antecipou o pagamento de US$ 15,6 bilhões em dívidas com o FMI que venceriam até o final de 2007. A decisão representa uma economia de US$ 900 milhões ao país em juros, segundo o ministro Antonio Palocci (Fazenda).
O diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, esteve no Brasil na semana passada, quando foi recebido por Lula em uma cerimônia que marcou o pagamento antecipado.
Em seu discurso, entretanto, Rato afirmou que a economia brasileira tem potencial para crescer mais do que tem crescido e cobrou reformas estruturais. O principal diretor do FMI disse ainda que o PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer 4% neste ano --a previsão de Palocci é algo em torno de 5%.
Além de o discurso não ter sido positivo para o governo, partidos de oposição têm criticado a decisão de Lula e afirmado que a prioridade do Planalto tem sido o pagamento de dívidas ao invés da ampliação dos programas sociais.
O dinheiro para o pagamento antecipado das dívidas veio das reservas internacionais do BC. Com o aumento das exportações e a queda da cotação do dólar, o banco tem aproveitado para comprar a moeda no mercado.
Mesmo após o pagamento dos débitos com o FMI, as reservas internacionais somavam US$ 55,548 bilhões na última quinta-feira.
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