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01/02/2006
-
09h53
da Folha de S.Paulo
Os primeiros rumores de que a Encol enfrentava problemas financeiros graves começaram a circular em maio de 1995.
No ano seguinte, o Banco do Brasil, um dos principais credores, promoveu uma "intervenção branca" na construtora, nomeando executivo para cuidar das finanças da empresa.
Em 1997, no auge da crise da construtora, o caso tornou-se um escândalo e virou questão de polícia, com acusações de desvio de dinheiro, sonegação de impostos e remessa ilegal de divisas ao exterior por parte do acionista majoritário, Pedro Paulo de Souza, e ex-diretores.
Naquele mesmo ano, foi formado um pool de bancos para arquitetar uma solução de consenso para todos os credores, mas a iniciativa não obteve sucesso. Paralelamente, promotores de defesa do consumidor de Brasília (sede da empresa) instauram inquérito civil para apurar danos causados a clientes. As obras prometidas já estavam atrasadas.
Em agosto do mesmo ano, o problema, até então de má gestão financeira de um negócio, ganha dimensão policial. Um relatório da auditoria Deloitte Touche Tohmatsu sobre as contas da Encol vem a público e aponta a evidência de sonegação de impostos, desvio de dinheiro, uso de caixa dois e prejuízo de R$ 380 milhões.
Investigações realizadas pela Polícia Federal indicavam que as irregularidades na empresa eram praticadas desde 1993.
Em novembro de 1997, a Encol entrou com um pedido de concordata preventiva na Vara de Falências e Concordatas de Goiânia.
A Encol entrou com pedido de concordata em 1998, quando deixou mais de 600 prédios inacabados. Na época, a dívida da construtora com o sistema financeiro era estimada em aproximadamente R$ 700 milhões. O BB era um dos maiores credores da construtora.
Em março de 1999, a Justiça decretou a falência da empresa. Levantamentos da época indicavam que a empresa devia R$ 2,5 bilhões e que poderia obter no máximo R$ 500 milhões vendendo seu patrimônio.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a construtora Encol
Em 1997, crise da Encol foi ao auge e virou caso de polícia
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Os primeiros rumores de que a Encol enfrentava problemas financeiros graves começaram a circular em maio de 1995.
No ano seguinte, o Banco do Brasil, um dos principais credores, promoveu uma "intervenção branca" na construtora, nomeando executivo para cuidar das finanças da empresa.
Em 1997, no auge da crise da construtora, o caso tornou-se um escândalo e virou questão de polícia, com acusações de desvio de dinheiro, sonegação de impostos e remessa ilegal de divisas ao exterior por parte do acionista majoritário, Pedro Paulo de Souza, e ex-diretores.
Naquele mesmo ano, foi formado um pool de bancos para arquitetar uma solução de consenso para todos os credores, mas a iniciativa não obteve sucesso. Paralelamente, promotores de defesa do consumidor de Brasília (sede da empresa) instauram inquérito civil para apurar danos causados a clientes. As obras prometidas já estavam atrasadas.
Em agosto do mesmo ano, o problema, até então de má gestão financeira de um negócio, ganha dimensão policial. Um relatório da auditoria Deloitte Touche Tohmatsu sobre as contas da Encol vem a público e aponta a evidência de sonegação de impostos, desvio de dinheiro, uso de caixa dois e prejuízo de R$ 380 milhões.
Investigações realizadas pela Polícia Federal indicavam que as irregularidades na empresa eram praticadas desde 1993.
Em novembro de 1997, a Encol entrou com um pedido de concordata preventiva na Vara de Falências e Concordatas de Goiânia.
A Encol entrou com pedido de concordata em 1998, quando deixou mais de 600 prédios inacabados. Na época, a dívida da construtora com o sistema financeiro era estimada em aproximadamente R$ 700 milhões. O BB era um dos maiores credores da construtora.
Em março de 1999, a Justiça decretou a falência da empresa. Levantamentos da época indicavam que a empresa devia R$ 2,5 bilhões e que poderia obter no máximo R$ 500 milhões vendendo seu patrimônio.
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