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10/02/2006
-
09h56
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A produção industrial fechou 2005 em alta em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As exceções foram Ceará (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-3,5%).
As maiores influências negativas no Ceará vieram das indústrias de calçados e artigos de couro (-8,4%), têxtil (-5,1%) e alimentos e bebidas (-3,3%).
A queda mais acentuada da produção gaúcha foi motivada pelo recuo na produção de 11 dos 14 ramos pesquisados. Os maiores impactos negativos vieram de máquinas e equipamentos (-19,1%), afetados pelos problemas climáticos que atingiram o Estado ao longo do ano e pela redução de expectativas para a safra, calçados e artigos de couro (-5,2%) e outros produtos químicos (-5,8%).
Em termos percentuais, a liderança ficou com o Amazonas, que registrou expansão de 12,1% no ano passado, impulsionado pela produção de material eletrônico e equipamentos de comunicações e alimentos e bebidas. São Paulo, que representa cerca de 40% da indústria nacional, ficou em quarto lugar, com expansão de 3,8%, atrás de Minas Gerais (6,3%) e Bahia (4,1%).
Apesar da expansão de 3,8%, a indústria paulista apresentou uma redução de ritmo significativa na comparação com 2004, quando havia crescido 11,8%. Em 2005, 13 das 20 atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas, como farmacêutica (26,0%), edição e impressão (18,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,1%) e máquinas e equipamentos (6,2%). Os principais resultados negativos vieram das indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicação (6,0%) e têxtil (-7,7%).
Pará e Goiás cresceram acima da média nacional, com taxas de 3,8% e 3,2%, respectivamente. A média brasileira foi de 3,1%.
Outros locais, no entanto, ficaram abaixo da média, como Pernambuco (3,0%), região Nordeste (2,4%), Rio de Janeiro (2,0%), Espírito Santo (1,4%), Paraná (0,8%) e Santa Catarina (0,1%).
Somente em dezembro, a produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados. A Bahia registrou a maior taxa de expansão, de 10%.
O IBGE destaca que na passagem do primeiro para o segundo semestre do ano passado houve desaceleração no ritmo de crescimento em 11 locais, com destaque para o Amazonas, que havia crescido 20,2% nos primeiros seis meses do ano e recuou para 5,1% no período julho-dezembro. Movimento similar ocorreu no Ceará, no Paraná e em Santa Catarina.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a produção industrial
Produção industrial só não cresce no CE e RS em 2005, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio
A produção industrial fechou 2005 em alta em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As exceções foram Ceará (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-3,5%).
As maiores influências negativas no Ceará vieram das indústrias de calçados e artigos de couro (-8,4%), têxtil (-5,1%) e alimentos e bebidas (-3,3%).
A queda mais acentuada da produção gaúcha foi motivada pelo recuo na produção de 11 dos 14 ramos pesquisados. Os maiores impactos negativos vieram de máquinas e equipamentos (-19,1%), afetados pelos problemas climáticos que atingiram o Estado ao longo do ano e pela redução de expectativas para a safra, calçados e artigos de couro (-5,2%) e outros produtos químicos (-5,8%).
Em termos percentuais, a liderança ficou com o Amazonas, que registrou expansão de 12,1% no ano passado, impulsionado pela produção de material eletrônico e equipamentos de comunicações e alimentos e bebidas. São Paulo, que representa cerca de 40% da indústria nacional, ficou em quarto lugar, com expansão de 3,8%, atrás de Minas Gerais (6,3%) e Bahia (4,1%).
Apesar da expansão de 3,8%, a indústria paulista apresentou uma redução de ritmo significativa na comparação com 2004, quando havia crescido 11,8%. Em 2005, 13 das 20 atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas, como farmacêutica (26,0%), edição e impressão (18,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,1%) e máquinas e equipamentos (6,2%). Os principais resultados negativos vieram das indústrias de material eletrônico e equipamentos de comunicação (6,0%) e têxtil (-7,7%).
Pará e Goiás cresceram acima da média nacional, com taxas de 3,8% e 3,2%, respectivamente. A média brasileira foi de 3,1%.
Outros locais, no entanto, ficaram abaixo da média, como Pernambuco (3,0%), região Nordeste (2,4%), Rio de Janeiro (2,0%), Espírito Santo (1,4%), Paraná (0,8%) e Santa Catarina (0,1%).
Somente em dezembro, a produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados. A Bahia registrou a maior taxa de expansão, de 10%.
O IBGE destaca que na passagem do primeiro para o segundo semestre do ano passado houve desaceleração no ritmo de crescimento em 11 locais, com destaque para o Amazonas, que havia crescido 20,2% nos primeiros seis meses do ano e recuou para 5,1% no período julho-dezembro. Movimento similar ocorreu no Ceará, no Paraná e em Santa Catarina.
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