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22/04/2006
-
05h33
da Efe, em Lima
O secretário-geral da CAN (Comunidade Andina de Nações), Allan Wagner, espera reunir-se com os presidentes dos países do bloco para encontrar uma solução à crise gerada pelo anúncio da saída da Venezuela.
Ele também pediu que fosse mantida a calma para "encontrar as melhores opções" diante dO ATUAL CENÁRIO. "São ações que estão em andamento e, como acabo de retornar (de Bruxelas, na Bélgica), começarei a examiná-las amanhã (sábado)", afirmou.
O secretário-geral confirmou que, caso a solicitação de retirada da Venezuela seja realmente concretizada, deve-se aplicar o Acordo de Cartagena, com o qual se constituiu o antigo Pacto Andino, que em 1996 mudou seu nome para CAN (Comunidade Andina).
Wagner reiterou que deve-se analisar primeiro a situação atual do organismo e as propostas que possam ser "construídas em conjunto para buscar um cenário melhor que uma retirada total" da Venezuela. "Esse é um grave problema que se apresenta, mas ainda não quero dar como definitivo esse cenário, veremos outras possibilidades", afirmou.
O governo de Hugo Chávez anunciou na quinta-feira sua intenção de deixar a CAN e buscar uma aliança com o Mercosul, mas antes deverá cumprir uma série de procedimentos estabelecidos pelo Acordo de Cartagena. O artigo 113 estabelece que o país membro que desejar renunciar ao tratado deverá comunicar sua decisão à Comissão Andina. "Imediatamente, o país perde os direitos e as obrigações derivadas da sua condição de membro. Só serão mantidas as vantagens obtidas através do Programa de Liberação, que permanecerão em vigor por um prazo de cinco anos", diz a norma.
A Venezuela deve formalizar sua saída na próxima semana, na sede da CAN, em Lima, conforme anunciou em Caracas o vice-chanceler venezuelano para a América Latina, Pavel Rondón.
Chávez afirmou hoje que a decisão é "irrevogável" e culpou os Estados Unidos pela destruição do mais antigo organismo de integração regional do continente.
O presidente venezuelano acrescentou que pediu pressa para a entrada de seu país no Mercosul, uma união que deve ser recriada 'com base na solidariedade entre os povos e a complementaridade econômica", disse o chefe de Estado.
Chávez criticou o fato de setores venezuelanos e dos países andinos o responsabilizarem pela destruição da CAN, quando os culpados dessa situação são, segundo argumenta, o "império" e os países que concordaram em assinar tratados de livre comércio com os Estados Unidos.
Críticas similares foram manifestadas pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, que aceitou, há duas semanas, convocar a uma cúpula presidencial, após ter sido instado por Wagner. O secretário-geral disse, na ocasião, que os andinos se encontram "em um ponto em que é preciso valorizar e preservar o patrimônio comum da integração sub-regional".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Comunidade Andina
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Comunidade Andina tenta reunião para resolver crise gerada pela saída da Venezuela
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O secretário-geral da CAN (Comunidade Andina de Nações), Allan Wagner, espera reunir-se com os presidentes dos países do bloco para encontrar uma solução à crise gerada pelo anúncio da saída da Venezuela.
Ele também pediu que fosse mantida a calma para "encontrar as melhores opções" diante dO ATUAL CENÁRIO. "São ações que estão em andamento e, como acabo de retornar (de Bruxelas, na Bélgica), começarei a examiná-las amanhã (sábado)", afirmou.
O secretário-geral confirmou que, caso a solicitação de retirada da Venezuela seja realmente concretizada, deve-se aplicar o Acordo de Cartagena, com o qual se constituiu o antigo Pacto Andino, que em 1996 mudou seu nome para CAN (Comunidade Andina).
Wagner reiterou que deve-se analisar primeiro a situação atual do organismo e as propostas que possam ser "construídas em conjunto para buscar um cenário melhor que uma retirada total" da Venezuela. "Esse é um grave problema que se apresenta, mas ainda não quero dar como definitivo esse cenário, veremos outras possibilidades", afirmou.
O governo de Hugo Chávez anunciou na quinta-feira sua intenção de deixar a CAN e buscar uma aliança com o Mercosul, mas antes deverá cumprir uma série de procedimentos estabelecidos pelo Acordo de Cartagena. O artigo 113 estabelece que o país membro que desejar renunciar ao tratado deverá comunicar sua decisão à Comissão Andina. "Imediatamente, o país perde os direitos e as obrigações derivadas da sua condição de membro. Só serão mantidas as vantagens obtidas através do Programa de Liberação, que permanecerão em vigor por um prazo de cinco anos", diz a norma.
A Venezuela deve formalizar sua saída na próxima semana, na sede da CAN, em Lima, conforme anunciou em Caracas o vice-chanceler venezuelano para a América Latina, Pavel Rondón.
Chávez afirmou hoje que a decisão é "irrevogável" e culpou os Estados Unidos pela destruição do mais antigo organismo de integração regional do continente.
O presidente venezuelano acrescentou que pediu pressa para a entrada de seu país no Mercosul, uma união que deve ser recriada 'com base na solidariedade entre os povos e a complementaridade econômica", disse o chefe de Estado.
Chávez criticou o fato de setores venezuelanos e dos países andinos o responsabilizarem pela destruição da CAN, quando os culpados dessa situação são, segundo argumenta, o "império" e os países que concordaram em assinar tratados de livre comércio com os Estados Unidos.
Críticas similares foram manifestadas pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, que aceitou, há duas semanas, convocar a uma cúpula presidencial, após ter sido instado por Wagner. O secretário-geral disse, na ocasião, que os andinos se encontram "em um ponto em que é preciso valorizar e preservar o patrimônio comum da integração sub-regional".
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