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02/01/2007
-
16h28
IVONE PORTES
da Folha Online
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) encerrou dezembro com inflação de 0,63% e acumulou em 2006 alta de 2,06%, menos da metade da taxa verificada em 2005, quando atingiu 4,93%.
O índice é calculado pela FGV desde janeiro de 2003, ano em que registrou inflação de 8,93%. Em 2004, apresentou alta de 6,27%.
Segundo André Braz, coordenador do índice de preços ao consumidor da fundação, as quedas dos alimentos e das tarifas administradas seguraram a inflação no ano passado.
O grupo Alimentação fechou 2006 com retração média de 0,51% nos preços, contra alta de 3,20% no ano anterior.
A inflação em Habitação desacelerou de 5,12% para 1,27% entre 2005 e o ano passado, por conta basicamente dos recuos superiores a 1,5% nas tarifas de telefonia fixa e de energia elétrica.
A inflação medida pelo IPC-S só não ficou menor, segundo Braz, em razão do reajuste das tarifas de transporte público. Com isso, o item Transportes teve alta de 6,17% no ano, ainda assim menor do que em 2005 (9,22%).
Em São Paulo, por exemplo, a passagem do ônibus municipal aumentou de R$ 2 para R$ 2,30. Os bilhetes de metrô e trem subiram de R$ 2,10 para R$ 2,30. O aumento começou a vigorar no dia 30 de novembro.
Os demais grupos que compõem o IPC-S acumularam em 2006 as seguintes variações: Vestuário (+0,95%); Saúde e Cuidados Pessoais (+5,45%); Educação, Leitura e Recreação (+2,80%); e Despesas Pessoais (+3,73%).
O índice se refere a famílias com rendimento entre um e 30 salários mínimos e abrange Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre inflação ao consumidor
Inflação do IPC-S cai pela metade em 2006, diz FGV
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da Folha Online
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) encerrou dezembro com inflação de 0,63% e acumulou em 2006 alta de 2,06%, menos da metade da taxa verificada em 2005, quando atingiu 4,93%.
O índice é calculado pela FGV desde janeiro de 2003, ano em que registrou inflação de 8,93%. Em 2004, apresentou alta de 6,27%.
Segundo André Braz, coordenador do índice de preços ao consumidor da fundação, as quedas dos alimentos e das tarifas administradas seguraram a inflação no ano passado.
O grupo Alimentação fechou 2006 com retração média de 0,51% nos preços, contra alta de 3,20% no ano anterior.
A inflação em Habitação desacelerou de 5,12% para 1,27% entre 2005 e o ano passado, por conta basicamente dos recuos superiores a 1,5% nas tarifas de telefonia fixa e de energia elétrica.
A inflação medida pelo IPC-S só não ficou menor, segundo Braz, em razão do reajuste das tarifas de transporte público. Com isso, o item Transportes teve alta de 6,17% no ano, ainda assim menor do que em 2005 (9,22%).
Em São Paulo, por exemplo, a passagem do ônibus municipal aumentou de R$ 2 para R$ 2,30. Os bilhetes de metrô e trem subiram de R$ 2,10 para R$ 2,30. O aumento começou a vigorar no dia 30 de novembro.
Os demais grupos que compõem o IPC-S acumularam em 2006 as seguintes variações: Vestuário (+0,95%); Saúde e Cuidados Pessoais (+5,45%); Educação, Leitura e Recreação (+2,80%); e Despesas Pessoais (+3,73%).
O índice se refere a famílias com rendimento entre um e 30 salários mínimos e abrange Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal.
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