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08/03/2007
-
11h55
da Folha Online, no Rio
O lucro líquido da Telemar, agora sob a marca Oi, atingiu R$ 1,3 bilhão em 2006, o que representa um avanço de 18% sobre 2005 e é o maior da história da companhia. No quarto trimestre do ano, o grupo lucrou R$ 613,3 milhões, 47,4% a mais que no mesmo período do ano passado.
O resultado do quarto trimestre veio acima das expectativas do mercado graças a um crédito fiscal da Oi Móvel no valor de R$ 292 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações) apresentou um decréscimo de 10% em relação a 2005 e atingiu R$ 6,1 bilhões. A margem do Ebitda foi de 36,2%.
O diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia, José Luis Salazar, disse que em 2006 o grupo teve despesas extras com a renovação do contrato de concessão da telefonia. A Telemar pagou R$ 140 milhões para renovar a concessão. Além disso, sofreu uma redução de 30% nas receitas de tarifa de uso da rede local.
Essa é a tarifa paga pela operadora de longa distância à operadora local quando utiliza sua rede para completar uma chamada. "Só isso significou uma perda de R$ 320 milhões", disse. Somado a isso, a empresa arcou com provisões fiscais e regulatórias em um valor de R$ 133 milhões.
"Por outro lado, conseguimos compensar reduzindo as despesas financeiras e a depreciação e conseguimos ter lucro melhor que no ano passado", afirmou.
A receita bruta da Telemar subiu 2,3% e chegou a R$ 24,2 bilhões. A receita líquida avançou 0,7%. A dívida líquida caiu 19,7% e encerrou o ano em R$ 4,9 bilhões, o que ajudou a reduzir as despesas financeiras em 20%, segundo a Telemar. Segundo a empresa, os investimentos planejados para este ano são de R$ 2,4 bilhões.
Clientes
A base de clientes da companhia cresceu 10% em 2006 devido aos serviços de telefonia móvel e de acesso à internet. A base de telefonia móvel incorporou 2,7 milhões de pessoas, o que significa uma expansão de 26% sobre o ano anterior. O número de clientes de banda larga subiu 40%. Segundo a empresa, o incremento no Oi Velox está ligado ao aquecimento da venda de computadores e a ofertas da empresa.
Para André Rocha, do Unibanco, no entanto, a base de assinantes da telefonia fixa que sofreu uma redução de 500 mil no último ano não consegue ser compensada pelos novos assinantes.
"A parte de deterioração da telefonia fixa, em termos de assinantes e de receita, não tem sido compensada pelos assinantes de móvel e banda larga. Em 2007, espera-se um cenário melhor", disse. A expectativa da Telemar é que o número de clientes seja ampliado em 15% neste ano.
TV por assinatura.
Salasar disse que a Oi se prepara para entrar no mercado da TV por assinatura. Ela comprou em agosto a Way TV em Minas Gerais e aguarda a autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para entrar no mercado de TV por assinatura a cabo.
"Apesar de serem coisas bem diferentes, achamos que é complementar ao nosso serviço", disse.
Nesta semana, a agência autorizou a Telefônica a oferecer serviços via satélite após longo período de tramitação.
Mudança de nome
A marca Telemar vai desaparecer a partir de agosto. Ela será substituída pelo nome de Oi Fixo. O Velox agora será conhecido como Oi Velox. A Oi decidiu unificar seus serviços de telefonia fixa, celular, banda larga e entretenimento em uma única marca.
O grupo está hoje presente em 16 Estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Telemar
Lucro da Telemar cresce 18% em 2006 e atinge R$ 1,3 bilhão
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O lucro líquido da Telemar, agora sob a marca Oi, atingiu R$ 1,3 bilhão em 2006, o que representa um avanço de 18% sobre 2005 e é o maior da história da companhia. No quarto trimestre do ano, o grupo lucrou R$ 613,3 milhões, 47,4% a mais que no mesmo período do ano passado.
O resultado do quarto trimestre veio acima das expectativas do mercado graças a um crédito fiscal da Oi Móvel no valor de R$ 292 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações) apresentou um decréscimo de 10% em relação a 2005 e atingiu R$ 6,1 bilhões. A margem do Ebitda foi de 36,2%.
O diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia, José Luis Salazar, disse que em 2006 o grupo teve despesas extras com a renovação do contrato de concessão da telefonia. A Telemar pagou R$ 140 milhões para renovar a concessão. Além disso, sofreu uma redução de 30% nas receitas de tarifa de uso da rede local.
Essa é a tarifa paga pela operadora de longa distância à operadora local quando utiliza sua rede para completar uma chamada. "Só isso significou uma perda de R$ 320 milhões", disse. Somado a isso, a empresa arcou com provisões fiscais e regulatórias em um valor de R$ 133 milhões.
"Por outro lado, conseguimos compensar reduzindo as despesas financeiras e a depreciação e conseguimos ter lucro melhor que no ano passado", afirmou.
A receita bruta da Telemar subiu 2,3% e chegou a R$ 24,2 bilhões. A receita líquida avançou 0,7%. A dívida líquida caiu 19,7% e encerrou o ano em R$ 4,9 bilhões, o que ajudou a reduzir as despesas financeiras em 20%, segundo a Telemar. Segundo a empresa, os investimentos planejados para este ano são de R$ 2,4 bilhões.
Clientes
A base de clientes da companhia cresceu 10% em 2006 devido aos serviços de telefonia móvel e de acesso à internet. A base de telefonia móvel incorporou 2,7 milhões de pessoas, o que significa uma expansão de 26% sobre o ano anterior. O número de clientes de banda larga subiu 40%. Segundo a empresa, o incremento no Oi Velox está ligado ao aquecimento da venda de computadores e a ofertas da empresa.
Para André Rocha, do Unibanco, no entanto, a base de assinantes da telefonia fixa que sofreu uma redução de 500 mil no último ano não consegue ser compensada pelos novos assinantes.
"A parte de deterioração da telefonia fixa, em termos de assinantes e de receita, não tem sido compensada pelos assinantes de móvel e banda larga. Em 2007, espera-se um cenário melhor", disse. A expectativa da Telemar é que o número de clientes seja ampliado em 15% neste ano.
TV por assinatura.
Salasar disse que a Oi se prepara para entrar no mercado da TV por assinatura. Ela comprou em agosto a Way TV em Minas Gerais e aguarda a autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para entrar no mercado de TV por assinatura a cabo.
"Apesar de serem coisas bem diferentes, achamos que é complementar ao nosso serviço", disse.
Nesta semana, a agência autorizou a Telefônica a oferecer serviços via satélite após longo período de tramitação.
Mudança de nome
A marca Telemar vai desaparecer a partir de agosto. Ela será substituída pelo nome de Oi Fixo. O Velox agora será conhecido como Oi Velox. A Oi decidiu unificar seus serviços de telefonia fixa, celular, banda larga e entretenimento em uma única marca.
O grupo está hoje presente em 16 Estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.
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