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13/07/2000
-
18h09
EDNILSON FERNANDES
repórter da Folha Online
A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta quinta-feira (13) com forte queda de 3,57%, perdendo 609 pontos. Trata-se da maior baixa do Ibovespa desde 14 de abril, quando bolsa paulista recuou 4,55%. O volume financeiro negociado nesta quinta ficou em R$ 557,8 milhões.
O desempenho negativo da Bovespa se deve à repercussão do caso Eduardo Jorge. Nesta quirta, a Folha divulgou que o presidente Fernando Henrique Cardoso endossou liberação de verbas para a construção da obra superfaturada do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) paulista.
Além da denúncia política, as ações do Banespa colaboraram para o Ibovespa despencar. O mercado reagiu com pessimismo à notícia que o presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio de Mello, manteve as duas liminares que impedem a privatização do banco.
Ainda há a possibilidade do presidente do STF, ministro Carlos Velloso, analisar na semana que vem o recurso da União, que pede a suspensão das liminares. No entanto, é grande a chance da decisão ficar apenas para agosto.
O risco de o leilão de privatização do Banespa só sair em 2002, como o próprio governo já admite, fez as ações preferenciais (PN) do banco fechar com baixa de 6,37%. Os papéis ordinários (ON) caíram 7,74%.
Durante a tarde, as ações do Banespa chegaram a ser as mais movimentadas no pregão. Normalmente, as primeiras posições na Bovespa são quase sempre ocupadas por Petrobras e Telemar. No final da tarde, no entanto, a companhia telefônica confirmou a tendência e fechou o dia na liderança, com 11,6% da movimentação do pregão. Petrobras ficou em segundo, com 8,6%, e o Banespa em terceiro, com 8,5%.
Nova York
Em Nova York, a realidade do mercado financeiro nesta quinta-feira foi bem diferente da brasileira. A bolsa eletrônica Nasdaq, que reúne as ações de tecnologia, subiu 1,84%, ganhando 75,2 pontos.
O índice Dow Jones, que serve de termômetro para a velha economia, fechou praticamente estável, com ligeira alta de 0,05%.
Leia também:
Supremo mantém liminares que vetam leilão do Banespa
FHC autorizou verbas para obras do TRT de São Paulo
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Banespa e Eduardo Jorge "dão" pior baixa à Bovespa desde abril
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A Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão desta quinta-feira (13) com forte queda de 3,57%, perdendo 609 pontos. Trata-se da maior baixa do Ibovespa desde 14 de abril, quando bolsa paulista recuou 4,55%. O volume financeiro negociado nesta quinta ficou em R$ 557,8 milhões.
O desempenho negativo da Bovespa se deve à repercussão do caso Eduardo Jorge. Nesta quirta, a Folha divulgou que o presidente Fernando Henrique Cardoso endossou liberação de verbas para a construção da obra superfaturada do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) paulista.
Além da denúncia política, as ações do Banespa colaboraram para o Ibovespa despencar. O mercado reagiu com pessimismo à notícia que o presidente em exercício do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio de Mello, manteve as duas liminares que impedem a privatização do banco.
Ainda há a possibilidade do presidente do STF, ministro Carlos Velloso, analisar na semana que vem o recurso da União, que pede a suspensão das liminares. No entanto, é grande a chance da decisão ficar apenas para agosto.
O risco de o leilão de privatização do Banespa só sair em 2002, como o próprio governo já admite, fez as ações preferenciais (PN) do banco fechar com baixa de 6,37%. Os papéis ordinários (ON) caíram 7,74%.
Durante a tarde, as ações do Banespa chegaram a ser as mais movimentadas no pregão. Normalmente, as primeiras posições na Bovespa são quase sempre ocupadas por Petrobras e Telemar. No final da tarde, no entanto, a companhia telefônica confirmou a tendência e fechou o dia na liderança, com 11,6% da movimentação do pregão. Petrobras ficou em segundo, com 8,6%, e o Banespa em terceiro, com 8,5%.
Nova York
Em Nova York, a realidade do mercado financeiro nesta quinta-feira foi bem diferente da brasileira. A bolsa eletrônica Nasdaq, que reúne as ações de tecnologia, subiu 1,84%, ganhando 75,2 pontos.
O índice Dow Jones, que serve de termômetro para a velha economia, fechou praticamente estável, com ligeira alta de 0,05%.
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