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19/07/2000
-
09h32
PEDRO SOARES
do FolhaNews, em São Paulo
Os mercados financeiros vão operar nesta quarta-feira (19) com as expectativas voltadas para a decisão do Copom sobre o rumo da política monetária brasileira.
Em seu segundo dia de reunião, o comitê do Banco Central anunciará hoje se mantém ou reduz a taxa Selic, que está em 17% ao ano.
As apostas de analistas indicam que o Copom deve deixar tudo como está. Eles acreditam que a Selic será mantida no mesmo patamar, com viés (tendência) de baixa.
A avaliação é que o BC já foi bastante ousado ao baixar em 1,5 ponto percentual a taxa básica de juro. Dessa redução, o corte de 1 ponto foi definido na reunião do mês passado e 0,5 ponto percentual com o uso do viés de baixa, no dia 7.
O mercado prevê que a cautela será justificada pelo possível impacto da elevação das tarifas públicas e do aumento de preço dos hortifrutigrangeiros nos índices de inflação deste e dos dois próximos meses.
Com o reajuste de telefonia, combustíveis e eletricidade, é esperado um repique da inflação até setembro. Esse cenário de taxas em alta pode ser agravado pelas quebras de safra causadas pelas geadas, o que pressiona o preço de vários itens de alimentação.
Com a espera pela definição do juro, que só deve ser conhecida após o fechamento do mercado, os volumes negociados no câmbio, na Bovespa e nos juros futuros devem ser reduzidos hoje. Na bolsa, analistas não descartam movimento de realização de lucros, que teve início na tarde de ontem, influenciado pelas perdas em Nova York.
No mercado externo, as atenções estarão voltadas para a divulgação da balança comercial dos EUA em maio.
Caso Eduardo Jorge volta a abalar mercado
Geada e entressafra formam bolha de inflação, diz Fipe
Copom deverá ser conservador com juros
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Mercado aposta em cautela do Copom
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Os mercados financeiros vão operar nesta quarta-feira (19) com as expectativas voltadas para a decisão do Copom sobre o rumo da política monetária brasileira.
Em seu segundo dia de reunião, o comitê do Banco Central anunciará hoje se mantém ou reduz a taxa Selic, que está em 17% ao ano.
As apostas de analistas indicam que o Copom deve deixar tudo como está. Eles acreditam que a Selic será mantida no mesmo patamar, com viés (tendência) de baixa.
A avaliação é que o BC já foi bastante ousado ao baixar em 1,5 ponto percentual a taxa básica de juro. Dessa redução, o corte de 1 ponto foi definido na reunião do mês passado e 0,5 ponto percentual com o uso do viés de baixa, no dia 7.
O mercado prevê que a cautela será justificada pelo possível impacto da elevação das tarifas públicas e do aumento de preço dos hortifrutigrangeiros nos índices de inflação deste e dos dois próximos meses.
Com o reajuste de telefonia, combustíveis e eletricidade, é esperado um repique da inflação até setembro. Esse cenário de taxas em alta pode ser agravado pelas quebras de safra causadas pelas geadas, o que pressiona o preço de vários itens de alimentação.
Com a espera pela definição do juro, que só deve ser conhecida após o fechamento do mercado, os volumes negociados no câmbio, na Bovespa e nos juros futuros devem ser reduzidos hoje. Na bolsa, analistas não descartam movimento de realização de lucros, que teve início na tarde de ontem, influenciado pelas perdas em Nova York.
No mercado externo, as atenções estarão voltadas para a divulgação da balança comercial dos EUA em maio.
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