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15/03/2001
-
14h28
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A capacidade de produção diária da plataforma da Petrobras P-36, que explodiu hoje na Bacia de Campos (RJ), equivale a toda a produção brasileira de petróleo no ano de 1974, informa a Marítima, responsável pelo projeto da plataforma.
É a maior plataforma semi-submersível de produção do mundo, com capacidade para produzir 180 mil barris/dia. Ela estava produzindo 80 mil barris, cerca de 6% da produção nacional diária.
Segundo a Marítima, com a P-36,o Brasil conseguiria aumentar em 16% sua produção nacional de petróleo, que hoje registra 1,4 milhão de barris/dia.
A P-36 foi especialmente preparada para operar num dos mais promissores campos de petróleo do Brasil, Roncador, na Bacia de Campos, com reservas estimadas em 3 bilhões de barris. A previsão era de que a nova plataforma atingisse sua capacidade máxima de produção em 180 dias. Ela chegou ao Brasil em novembro de 1999.
Sua lâmina d'água de até 1.360 metros permitiria empilhar três morros do Pão de Açucar no fundo do mar.
Sua altura, de 119 metros, equivale a um prédio de 40 andares e seu comprimento de 112 metros, a um campo de futebol como o do Maracanã.
Ela pesa 60 mil toneladas, o equivalente a 60 mil fuscas.
O comprimento dos seus cabos elétricos chega a 170 quilômetros, o equivalente à distância do Rio a Resende.
Sua capacidade de geração de energia elétrica, de 54 megawatts, seria suficiente para abastecer uma cidade de 70 mil habitantes.
Possui alojamentos para 115 pessoas, dispondo de escritórios, sala de controle, áreas de lazer, cozinha, restaurante e hospital.
CANADÁ
A P-36 era uma plataforma semi-submersível de perfuração e produção conhecida como "Spirit of Columbus", que a Marítima levou de Palermo, na Itália, para Quebec, no Canadá. Lá foi feito um trabalho de adaptação que praticamente duplicou sua capacidade de produção.
O navio que trouxe a P-36 para o Brasil é o maior do mundo no seu gênero, com 190 metros de comprimento.
O Mighty Servant 1 foi especialmente adaptado para transportar a plataforma, o que significou aumento das suas dimensões e reforço de estrutura interna.
Ele precisou submergir 27 metros no mar, como se parte dele fosse um submarino, para que a plataforma fosse carregada no seu convés.
P-36 aumentaria em 16% produção de petróleo do país, diz Marítima
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da Folha Online
A capacidade de produção diária da plataforma da Petrobras P-36, que explodiu hoje na Bacia de Campos (RJ), equivale a toda a produção brasileira de petróleo no ano de 1974, informa a Marítima, responsável pelo projeto da plataforma.
É a maior plataforma semi-submersível de produção do mundo, com capacidade para produzir 180 mil barris/dia. Ela estava produzindo 80 mil barris, cerca de 6% da produção nacional diária.
Segundo a Marítima, com a P-36,o Brasil conseguiria aumentar em 16% sua produção nacional de petróleo, que hoje registra 1,4 milhão de barris/dia.
A P-36 foi especialmente preparada para operar num dos mais promissores campos de petróleo do Brasil, Roncador, na Bacia de Campos, com reservas estimadas em 3 bilhões de barris. A previsão era de que a nova plataforma atingisse sua capacidade máxima de produção em 180 dias. Ela chegou ao Brasil em novembro de 1999.
Sua lâmina d'água de até 1.360 metros permitiria empilhar três morros do Pão de Açucar no fundo do mar.
Sua altura, de 119 metros, equivale a um prédio de 40 andares e seu comprimento de 112 metros, a um campo de futebol como o do Maracanã.
Ela pesa 60 mil toneladas, o equivalente a 60 mil fuscas.
O comprimento dos seus cabos elétricos chega a 170 quilômetros, o equivalente à distância do Rio a Resende.
Sua capacidade de geração de energia elétrica, de 54 megawatts, seria suficiente para abastecer uma cidade de 70 mil habitantes.
Possui alojamentos para 115 pessoas, dispondo de escritórios, sala de controle, áreas de lazer, cozinha, restaurante e hospital.
CANADÁ
A P-36 era uma plataforma semi-submersível de perfuração e produção conhecida como "Spirit of Columbus", que a Marítima levou de Palermo, na Itália, para Quebec, no Canadá. Lá foi feito um trabalho de adaptação que praticamente duplicou sua capacidade de produção.
O navio que trouxe a P-36 para o Brasil é o maior do mundo no seu gênero, com 190 metros de comprimento.
O Mighty Servant 1 foi especialmente adaptado para transportar a plataforma, o que significou aumento das suas dimensões e reforço de estrutura interna.
Ele precisou submergir 27 metros no mar, como se parte dele fosse um submarino, para que a plataforma fosse carregada no seu convés.
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