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19/06/2001
-
17h37
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Toyota anunciou hoje o encerramento da linha de produção do utilitário Bandeirante, fabricado na planta de São Bernardo do Campo, região do ABC.
O Bandeirante será fabricado somente até 30 de novembro, justamente quando completa 40 anos de produção no Brasil.
Para compensar a perda, a unidade de São Bernardo da Toyota passará a fabricar autopeças a partir do final deste ano. A nova produção vai servir para abastecer a fábrica de Indaiatuba, no interior de São Paulo, a unidade da picape Hilux, na Argentina, e também peças de reposição para o próprio Bandeirante.
Segundo a montadora, a decisão de encerrar a linha de produção do Bandeirante está ligada à inviabilidade técnica de manter sua linha de produção dentro das exigências da regulamentação em vigor no Brasil.
"O motor utilizado no Bandeirante estará fora do limite exigido pela lei para emissão de poluentes a partir de 2002", disse o presidente da Toyota do Brasil, Hiroyuki Okabe.
Desde 1999 os engenheiros da Toyota estudavam alternativas viáveis para solucionar o problema e manter o veículo em linha de fabricação.
"Poderíamos adotar outro motor, tentar adequar o motor às normas ou mesmo substituir o modelo do veículo por outro mais moderno da mesma família Land Cruiser", disse Okabe.
No entanto, em todas as soluções levou-se em consideração sua viabilização comercial e econômica, o que não foi alcançado.
Mesmo implantando uma nova linha de produção na fábrica, o fim da fabricação do Bandeirante irá afetar o número de funcionários da Toyota.
Dos 650 funcionários, 50 serão transferidos para o escritório de São Paulo e 40 serão demitidos. Para os desligados, a empresa irá oferecer um pacote de PDV (programa de demissão voluntária.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, disse que a entidade quer discutir com a Toyota maneiras de ampliar a produção da fábrica de São Bernardo. "A montadora está crescendo e ainda importa muitos componentes. Queremos que a Toyota passe a fabricar motor no Brasil em vez de trazer de fora."
A preocupação do sindicalista com o mix de produtos da montadora está ligado ao nível de emprego na região do ABC. Para garantir os empregos de São Bernardo, o sindicato quer que a montadora aumente sua produção e explore todo o potencial da fábrica de São Bernardo.
Toyota encerra produção do Bandeirante em São Bernardo
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da Folha Online
A Toyota anunciou hoje o encerramento da linha de produção do utilitário Bandeirante, fabricado na planta de São Bernardo do Campo, região do ABC.
O Bandeirante será fabricado somente até 30 de novembro, justamente quando completa 40 anos de produção no Brasil.
Para compensar a perda, a unidade de São Bernardo da Toyota passará a fabricar autopeças a partir do final deste ano. A nova produção vai servir para abastecer a fábrica de Indaiatuba, no interior de São Paulo, a unidade da picape Hilux, na Argentina, e também peças de reposição para o próprio Bandeirante.
Segundo a montadora, a decisão de encerrar a linha de produção do Bandeirante está ligada à inviabilidade técnica de manter sua linha de produção dentro das exigências da regulamentação em vigor no Brasil.
"O motor utilizado no Bandeirante estará fora do limite exigido pela lei para emissão de poluentes a partir de 2002", disse o presidente da Toyota do Brasil, Hiroyuki Okabe.
Desde 1999 os engenheiros da Toyota estudavam alternativas viáveis para solucionar o problema e manter o veículo em linha de fabricação.
"Poderíamos adotar outro motor, tentar adequar o motor às normas ou mesmo substituir o modelo do veículo por outro mais moderno da mesma família Land Cruiser", disse Okabe.
No entanto, em todas as soluções levou-se em consideração sua viabilização comercial e econômica, o que não foi alcançado.
Mesmo implantando uma nova linha de produção na fábrica, o fim da fabricação do Bandeirante irá afetar o número de funcionários da Toyota.
Dos 650 funcionários, 50 serão transferidos para o escritório de São Paulo e 40 serão demitidos. Para os desligados, a empresa irá oferecer um pacote de PDV (programa de demissão voluntária.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, disse que a entidade quer discutir com a Toyota maneiras de ampliar a produção da fábrica de São Bernardo. "A montadora está crescendo e ainda importa muitos componentes. Queremos que a Toyota passe a fabricar motor no Brasil em vez de trazer de fora."
A preocupação do sindicalista com o mix de produtos da montadora está ligado ao nível de emprego na região do ABC. Para garantir os empregos de São Bernardo, o sindicato quer que a montadora aumente sua produção e explore todo o potencial da fábrica de São Bernardo.
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