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14/09/2001
-
17h22
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
As primeiras consequências econômicas dos ataques terroristas aos Estados Unidos no mercado financeiro brasileiro foram sentidas nos encerramentos dos negócios desta sexta-feira.
O dólar comercial fechou cotado em R$ 2,685 para compra e R$ 2,690 para venda, alta de 1,12%. A moeda oscilou hoje entre alta de 0,56% (cotada a R$ 2,675, na mínima do dia) e valorização de 2,29% (R$ 2,721, na máxima).
A moeda brasileira, o real, terminou a semana desvalorizada em 4,06% em relação ao dólar norte-americano. Mas, para se ter uma idéia, havia encerrado a quinta passada (6) em R$ 2,585.
Desde a terça, dia dos ataques aos EUA, o dólar atingiu três recordes do Plano Real, saltando do patamar de R$ 2,58 da semana passada para R$ 2,69 após o atentado. E, segundo analistas, não deve parar por aí.
A pressão sobre o câmbio foi tamanha que fez o Banco Central "acordar". Resguardado desde junho, o BC atuou no câmbio vendendo papéis que agradam o mercado e ainda aumentou o volume da moeda vendido diariamente ao mercado desde então.
Somente entre ontem e hoje, a autoridade monetária vendeu de sua carteira R$ 4,3 bilhões. Mesmo assim, o dólar subiu de R$ 2,66 do fechamento de ontem para R$ 2,69 nesta sexta.
E o pessimismo do mercado já se reflete nos negócios para os dois próximos meses. Após os ataques terroristas nos EUA, o mercado tomou um rumo diferente e agora acredita em um novo patamar para a moeda norte-americana. Os contratos de dólar para outubro projetaram hoje o dólar em R$ 2,708. A projeção dos investidores para novembro é do câmbio em R$ 2,748.
Veja a cotação do dólar durante o dia
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Terror nos EUA faz real se desvalorizar 4,06% na semana
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As primeiras consequências econômicas dos ataques terroristas aos Estados Unidos no mercado financeiro brasileiro foram sentidas nos encerramentos dos negócios desta sexta-feira.
O dólar comercial fechou cotado em R$ 2,685 para compra e R$ 2,690 para venda, alta de 1,12%. A moeda oscilou hoje entre alta de 0,56% (cotada a R$ 2,675, na mínima do dia) e valorização de 2,29% (R$ 2,721, na máxima).
A moeda brasileira, o real, terminou a semana desvalorizada em 4,06% em relação ao dólar norte-americano. Mas, para se ter uma idéia, havia encerrado a quinta passada (6) em R$ 2,585.
Desde a terça, dia dos ataques aos EUA, o dólar atingiu três recordes do Plano Real, saltando do patamar de R$ 2,58 da semana passada para R$ 2,69 após o atentado. E, segundo analistas, não deve parar por aí.
A pressão sobre o câmbio foi tamanha que fez o Banco Central "acordar". Resguardado desde junho, o BC atuou no câmbio vendendo papéis que agradam o mercado e ainda aumentou o volume da moeda vendido diariamente ao mercado desde então.
Somente entre ontem e hoje, a autoridade monetária vendeu de sua carteira R$ 4,3 bilhões. Mesmo assim, o dólar subiu de R$ 2,66 do fechamento de ontem para R$ 2,69 nesta sexta.
E o pessimismo do mercado já se reflete nos negócios para os dois próximos meses. Após os ataques terroristas nos EUA, o mercado tomou um rumo diferente e agora acredita em um novo patamar para a moeda norte-americana. Os contratos de dólar para outubro projetaram hoje o dólar em R$ 2,708. A projeção dos investidores para novembro é do câmbio em R$ 2,748.
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