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18/09/2001
-
00h39
JOSÉ SERGIO OSSE
da Folha de S.Paulo
Os prejuízos das companhias aéreas americanas causados pelos atentados terroristas da semana passada preocupam o governo dos EUA. Para evitar uma quebradeira no setor, que poderia piorar ainda mais a situação da economia do país, o Congresso já está discutindo um pacote de ajuda às companhias. Ele inclui US$ 2,5 bilhões em subsídios e garantias de empréstimo de emergência de US$ 12,5 bilhões.
"A crise econômica no setor aéreo é resultado direto da decisão do governo federal de não permitir vôos durante a semana passada", disse o líder da bancada do Partido Republicano na Câmara, Tom DeLay. "Precisamos estabilizar a situação nas companhias aéreas. Se elas começarem a falir, toda a economia sofrerá prejuízos inaceitáveis", completou.
O próprio presidente americano, George W. Bush, participou ontem de uma reunião com sua equipe econômica para discutir a situação das companhias aéreas. Segundo ele, o governo entrará em contato com o Congresso para tratar do assunto. "O Congresso tem que estar envolvido", disse.
Além dos recursos que serão colocados à disposição das empresas, o Legislativo americano também planeja aprovar uma lei que limita os pedidos de indenização em processos contra a American Airlines e a United Airlines. As empresas perderam dois aviões cada uma nos atentados.
De acordo com Gordon Bethune, executivo-chefe da Continental Airlines, a sexta maior companhia aérea do planeta, o prejuízo no setor aéreo americano já é de US$ 1 bilhão desde a terça-feira. Segundo ele, os números podem ser ainda maiores caso se leve em conta o que as empresas estrangeiras perderam com o fechamento do espaço aéreo dos EUA.
Uma das saídas encontradas pelas empresas aéreas americanas para enfrentar a queda no número de passageiros foi a redução de seus vôos. As maiores empresas do país, que também são as maiores do planeta, anunciaram que deverão cortar em 20% sua capacidade nos próximos dias.
As empresas do setor aéreo dos EUA já estavam em dificuldades antes dos ataques, muito prejudicadas pela desaceleração das economias americana e mundial. Segundo Samuel Buttrick, analista do banco UBS Warburg, a perspectiva preliminar de perdas no setor em 2001 quase dobrou com os atentados, passando de US$ 2,3 bilhões para US$ 4,4 bilhões.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
EUA vão socorrer empresas aéreas
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Os prejuízos das companhias aéreas americanas causados pelos atentados terroristas da semana passada preocupam o governo dos EUA. Para evitar uma quebradeira no setor, que poderia piorar ainda mais a situação da economia do país, o Congresso já está discutindo um pacote de ajuda às companhias. Ele inclui US$ 2,5 bilhões em subsídios e garantias de empréstimo de emergência de US$ 12,5 bilhões.
"A crise econômica no setor aéreo é resultado direto da decisão do governo federal de não permitir vôos durante a semana passada", disse o líder da bancada do Partido Republicano na Câmara, Tom DeLay. "Precisamos estabilizar a situação nas companhias aéreas. Se elas começarem a falir, toda a economia sofrerá prejuízos inaceitáveis", completou.
O próprio presidente americano, George W. Bush, participou ontem de uma reunião com sua equipe econômica para discutir a situação das companhias aéreas. Segundo ele, o governo entrará em contato com o Congresso para tratar do assunto. "O Congresso tem que estar envolvido", disse.
Além dos recursos que serão colocados à disposição das empresas, o Legislativo americano também planeja aprovar uma lei que limita os pedidos de indenização em processos contra a American Airlines e a United Airlines. As empresas perderam dois aviões cada uma nos atentados.
De acordo com Gordon Bethune, executivo-chefe da Continental Airlines, a sexta maior companhia aérea do planeta, o prejuízo no setor aéreo americano já é de US$ 1 bilhão desde a terça-feira. Segundo ele, os números podem ser ainda maiores caso se leve em conta o que as empresas estrangeiras perderam com o fechamento do espaço aéreo dos EUA.
Uma das saídas encontradas pelas empresas aéreas americanas para enfrentar a queda no número de passageiros foi a redução de seus vôos. As maiores empresas do país, que também são as maiores do planeta, anunciaram que deverão cortar em 20% sua capacidade nos próximos dias.
As empresas do setor aéreo dos EUA já estavam em dificuldades antes dos ataques, muito prejudicadas pela desaceleração das economias americana e mundial. Segundo Samuel Buttrick, analista do banco UBS Warburg, a perspectiva preliminar de perdas no setor em 2001 quase dobrou com os atentados, passando de US$ 2,3 bilhões para US$ 4,4 bilhões.
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