Publicidade
Publicidade
18/09/2001
-
16h36
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A debilitada saúde financeira das companhias aéreas brasileiras será prejudicada pelos efeitos negativos dos atentados terroristas da semana passada nos Estados Unidos. Estima-se que as empresas possam perder de 15% a 30% de receita com a redução do tráfego aéreo internacional.
Mesmo estando longe da rota de ataques terroristas, a aviação comercial brasileira sentirá no bolso os efeitos negativos dos atentados. Segundo o vice-presidente técnico da Gol, Davi Barioni Neto, disse que os atentados transformar o transporte aéreo num meio estranho de locomoção.
"A aviação civil luta há muito tempo para fazer do transporte aéreo um meio de locomoção comum, como andar de carro, ônibus, trem ou bicicleta. Mas esse atentado acabou com tudo isso. Ninguém pega um carro e acha que poderá cair na mão de terroristas. Para viajar de trem, ninguém precisa fazer um check-in com três horas de antecedência", disse.
O vice-presidente da TAM, Rubel Thomas, disse que os atentados terroristas vão engrossar a lista de fatores negativos que vêm prejudicando o desempenho financeiro da aviação. "As companhias já estão sofrendo com a alta do dólar e do combustível. A redução do tráfego aéreo mundial só vai reformar esse quadro negativo."
Segundo ele, essa não é primeira vez que o setor de transporte aéreo é prejudicado por fatores internacionais. "Houve uma queda grande de tráfego aéreo durante a Guerra do Golfo. Também fomos prejudicados em 1999, na primeira maxidesvalorização do real."
Parceiras das companhias aéreas, as agências de turismo também serão afetadas pelos atentados terroristas. O diretor de assuntos internacionais da Abav (Associação Brasileira de Agentes de Viagens), Leonel Rossi, acredita que os atentados devem reduzir em 40% as viagens brasileiras para os Estados Unidos.
O gerente para a América Latina da TIA (Travel Industry Association of America, Luiz de Moura Júnior, prevê uma queda de 15% a 20% na venda de pacotes turísticos para os Estados Unidos.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Companhias aéreas serão prejudicadas pelos atentados terroristas
Publicidade
da Folha Online
A debilitada saúde financeira das companhias aéreas brasileiras será prejudicada pelos efeitos negativos dos atentados terroristas da semana passada nos Estados Unidos. Estima-se que as empresas possam perder de 15% a 30% de receita com a redução do tráfego aéreo internacional.
Mesmo estando longe da rota de ataques terroristas, a aviação comercial brasileira sentirá no bolso os efeitos negativos dos atentados. Segundo o vice-presidente técnico da Gol, Davi Barioni Neto, disse que os atentados transformar o transporte aéreo num meio estranho de locomoção.
"A aviação civil luta há muito tempo para fazer do transporte aéreo um meio de locomoção comum, como andar de carro, ônibus, trem ou bicicleta. Mas esse atentado acabou com tudo isso. Ninguém pega um carro e acha que poderá cair na mão de terroristas. Para viajar de trem, ninguém precisa fazer um check-in com três horas de antecedência", disse.
O vice-presidente da TAM, Rubel Thomas, disse que os atentados terroristas vão engrossar a lista de fatores negativos que vêm prejudicando o desempenho financeiro da aviação. "As companhias já estão sofrendo com a alta do dólar e do combustível. A redução do tráfego aéreo mundial só vai reformar esse quadro negativo."
Segundo ele, essa não é primeira vez que o setor de transporte aéreo é prejudicado por fatores internacionais. "Houve uma queda grande de tráfego aéreo durante a Guerra do Golfo. Também fomos prejudicados em 1999, na primeira maxidesvalorização do real."
Parceiras das companhias aéreas, as agências de turismo também serão afetadas pelos atentados terroristas. O diretor de assuntos internacionais da Abav (Associação Brasileira de Agentes de Viagens), Leonel Rossi, acredita que os atentados devem reduzir em 40% as viagens brasileiras para os Estados Unidos.
O gerente para a América Latina da TIA (Travel Industry Association of America, Luiz de Moura Júnior, prevê uma queda de 15% a 20% na venda de pacotes turísticos para os Estados Unidos.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice