Publicidade
Publicidade
18/09/2001
-
17h40
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Ao mesmo tempo em que começam a contabilizar prejuízos em virtude dos atentados terroristas da semana passada, as companhias aéreas brasileiras apostam suas fichas no turismo doméstico para compensar a redução do tráfego internacional.
Estima-se no mercado que a aviação possa perder de 15% a 30% de receita como decorrência do tráfego aéreo internacional. Para o vice-presidente comercial da Varig, Roberto Macedo, as perdas para o setor aéreo só não serão maiores porque o turismo doméstico deve crescer. "Há uma tendência dos turistas brasileiros começarem a preferir viagens nacionais a passeios internacionais."
O vice-presidente da TAM, Rubel Thomas, contou que as viagens nacionais representam 85% da receita da empresa. "Haverá uma redução do tráfego internacional. Mas ainda é muito cedo para avaliar perdas. O mês forte para o setor, que é julho, já passou. Agosto e setembro costumam ser meses fracos."
A Gol, criada no começo do ano, também espera crescer um pouco no rastro da crise do tráfego internacional. Criada no começo do ano, a companhia não tem planos de operar vôos internacionais. "Só podemos ser beneficiados com a valorização do turismo nacional. As pessoas continuarão viajando. Mas para evitar o dólar alto e o terrorismo, devem viajar dentro do país", disse o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Empresas aéreas apostam fichas em turismo nacional
Publicidade
da Folha Online
Ao mesmo tempo em que começam a contabilizar prejuízos em virtude dos atentados terroristas da semana passada, as companhias aéreas brasileiras apostam suas fichas no turismo doméstico para compensar a redução do tráfego internacional.
Estima-se no mercado que a aviação possa perder de 15% a 30% de receita como decorrência do tráfego aéreo internacional. Para o vice-presidente comercial da Varig, Roberto Macedo, as perdas para o setor aéreo só não serão maiores porque o turismo doméstico deve crescer. "Há uma tendência dos turistas brasileiros começarem a preferir viagens nacionais a passeios internacionais."
O vice-presidente da TAM, Rubel Thomas, contou que as viagens nacionais representam 85% da receita da empresa. "Haverá uma redução do tráfego internacional. Mas ainda é muito cedo para avaliar perdas. O mês forte para o setor, que é julho, já passou. Agosto e setembro costumam ser meses fracos."
A Gol, criada no começo do ano, também espera crescer um pouco no rastro da crise do tráfego internacional. Criada no começo do ano, a companhia não tem planos de operar vôos internacionais. "Só podemos ser beneficiados com a valorização do turismo nacional. As pessoas continuarão viajando. Mas para evitar o dólar alto e o terrorismo, devem viajar dentro do país", disse o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice