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20/09/2001 - 12h35

Governo Bush vai liberar US$ 8 bi para companhias aéreas

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A administração do presidente George W. Bush propôs uma ajuda financeira de US$ 8 bilhões às companhias aéreas. A informação foi dada hoje pelo porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer.

O pacote de socorro financeiro para o setor aéreo inclui uma ajuda de emergência de US$ 3 bilhões para cobrir os custos extras da segurança. A administração também propõe uma injeção de fundos de US$ 5 bilhões para compensar as perdas financeiras das companhias aéreas que resultaram diretamente dos atentados.

Também está prevista assistência para as companhias nos processos judiciais que poderão sofrer depois dos atentados.

O valor do pacote está bem abaixo da reivindicação feita pelas companhias aéreas. Executivos das oito maiores companhias aéreas dos EUA se reuniram terça-feira com representantes do governo para pedir US$ 24 bilhões de ajuda ao setor.

Segundo eles, as empresas aéreas são as que mais estão sofrendo as consequências dos ataques terroristas da última semana no país.

As companhias aéreas pediram que o governo libere uma ajuda direta, em dinheiro, de US$ 5 bilhões. Além disso, reivindicaram uma redução de US$ 7,8 bilhões em impostos sobre o setor e mais uma garantia de US$ 11,2 bilhões para empréstimos às empresas.

Depois dos atentados terroristas da semana passada, muitas companhias ficaram à beira da falência.

As ações do setor aéreo estão registrando quedas desde segunda-feira, quando a Bolsa de Nova York foi reaberta.

No primeiro dia de pregão, os papéis da United Airlines registraram a maior baixa do setor, com desvalorização (43,22%). Os papéis da American Airlines encerraram o dia em queda de 39,39%.

As duas companhias tiveram duas de suas aeronaves sequestradas e usadas nos atentados que destruíram as torres do World Trade Center e parte do Pentágono, causando milhares de mortes.

As companhias aéreas americanas devem enfrentar problemas em duas frentes: os passageiros evitam viajar de avião por temor que se repitam os ataques como os da semana passada, e, além disso, os custos das novas e exigentes medidas de segurança impostas pelas autoridades da aviação tornam impossível a operação em tantos vôos, o que determina que um em cada cinco seja eliminado.

  • Com agências internacionais

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