Publicidade
Publicidade
20/09/2001
-
15h26
da Folha Online
As perspectivas dos países latino-americanos pioraram após os atentados contra os Estados Unidos, segundo o diretor-gerente do Fundo FMI (Fundo Monetário Internacional), Horst Köhler, em entrevista ao "Financial Times".
Ele considera que aumentaram as dificuldades para o Brasil e a Argentina. No entanto, o economista alemão manifestou confiança na capacidade de o Brasil atrair novos investimentos estrangeiros e de que o governo argentino conseguir resolver a crise financeira do país.
Horst Köhler conta com os primeiros indícios de recuperação da conjuntura econômica americana no fim do ano, apesar dos efeitos dos atentados terroristas nos EUA e da crise na indústria da aviação.
A reativação não será tão forte como se esperava, mas é grande a probabilidade de se evitar uma recessão. A previsão de crescimento mundial do FMI não será inferior a 2,5%. Ela se baseia nos dados fundamentais da economia, que permitiriam essa avaliação positiva.
A rápida reação dos bancos centrais para evitar falta de liqüidez nos mercados financeiros foi muito elogiada pelo diretor do FMI. No entanto, Köhler não deixou de mencionar possíveis conseqüências dos atentados. Eles aumentaram principalmente o risco de que o desaquecimento persista.
"As incertezas são maiores do que antes e, nesse sentido, será decisivo em que medida elas irão afetar a confiança dos consumidores e das empresas", acrescentou.
A Europa e o Japão não devem ficar à espera da recuperação nos Estados Unidos. Köhler elogiou a diminuição dos juros de parte do Banco Central Europeu, mas recomendou que continuem as reformas estruturais na União Européia e na zona do euro.
"Acho que há muito mais para se fazer, sobretudo acelerar as reformas, o que cabe aos políticos e ministros da Economia", afirmou.
Do Japão, ele exigiu que afrouxe mais ainda sua política monetária e resolva finalmente o problema dos créditos "podres" no setor bancário. "Hoje aumentou a consciência de que foi-se o tempo dos discursos e está na hora de agir", concluiu o diretor do FMI.
As informações são da Deutsche Welle.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Brasil tem capacidade de atrair investimentos, diz diretor do FMI
Publicidade
As perspectivas dos países latino-americanos pioraram após os atentados contra os Estados Unidos, segundo o diretor-gerente do Fundo FMI (Fundo Monetário Internacional), Horst Köhler, em entrevista ao "Financial Times".
Ele considera que aumentaram as dificuldades para o Brasil e a Argentina. No entanto, o economista alemão manifestou confiança na capacidade de o Brasil atrair novos investimentos estrangeiros e de que o governo argentino conseguir resolver a crise financeira do país.
Horst Köhler conta com os primeiros indícios de recuperação da conjuntura econômica americana no fim do ano, apesar dos efeitos dos atentados terroristas nos EUA e da crise na indústria da aviação.
A reativação não será tão forte como se esperava, mas é grande a probabilidade de se evitar uma recessão. A previsão de crescimento mundial do FMI não será inferior a 2,5%. Ela se baseia nos dados fundamentais da economia, que permitiriam essa avaliação positiva.
A rápida reação dos bancos centrais para evitar falta de liqüidez nos mercados financeiros foi muito elogiada pelo diretor do FMI. No entanto, Köhler não deixou de mencionar possíveis conseqüências dos atentados. Eles aumentaram principalmente o risco de que o desaquecimento persista.
"As incertezas são maiores do que antes e, nesse sentido, será decisivo em que medida elas irão afetar a confiança dos consumidores e das empresas", acrescentou.
A Europa e o Japão não devem ficar à espera da recuperação nos Estados Unidos. Köhler elogiou a diminuição dos juros de parte do Banco Central Europeu, mas recomendou que continuem as reformas estruturais na União Européia e na zona do euro.
"Acho que há muito mais para se fazer, sobretudo acelerar as reformas, o que cabe aos políticos e ministros da Economia", afirmou.
Do Japão, ele exigiu que afrouxe mais ainda sua política monetária e resolva finalmente o problema dos créditos "podres" no setor bancário. "Hoje aumentou a consciência de que foi-se o tempo dos discursos e está na hora de agir", concluiu o diretor do FMI.
As informações são da Deutsche Welle.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice