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24/09/2001 - 16h33

Opep enfrenta dificuldades para conter queda no preço do petróleo

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da Reuters

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) estava impotente hoje para fazer frente ao colapso nos mercados mundiais de petróleo, naquele que pode ser considerado como um sinal do fim da escalada nos preços da commodity comandada pelo cartel nos últimos dois anos.

Os principais países produtores de petróleo do Golfo Pérsico enfrentam agora a dura realidade de uma estagnação econômica que está estancando a demanda por suas exportações, ao mesmo tempo que a organização se vê de mãos atadas em razão dos laços de fidelidade política aos Estados Unidos após os atentados terroristas de 11 de setembro.

Esperados para chegar em Viena para uma reunião do cartel na quarta-feira, os ministros do petróleo assistiram impotentes à queda de 13% no preço internacional do óleo, a maior queda em um dia desde a crise do Golfo há 10 anos.

Os pedidos dos Estados Unidos por cooperação em meio aos atentados, deixaram o membro mais influente da Opep, a Arábia Saudita, sem condições políticas de tomar medidas para impulsionar os preços.

O governo de Riad, maior fornecedor de petróleo ao mercado norte-americano, garantiu total apoio para ajudar a fornecer informações a Washington sobre o milionário de origem saudita Osama bin Laden, suspeito pelos atentados.

''É um momento muito delicado, mas estamos trabalhando para manter a estabilidade dos preços'', disse à Reuters o secretário-geral da Opep, Ali Rodríguez. ''Os sinais gerais para a economia global não encorajam.''

Uma turbulência na economia norte-americana e o pedido de Washington por uma ajuda em meio à crise, significam que a Opep encontrará dificuldades nesta semana em estender sua estratégia de cortes rápidos e regulares da oferta de petróleo, para manter os preços sob controle.

Os dealers parecem ter perdido a confiança na habilidade da Opep de defender sua meta de US$ 25 por barril.

''A confiança quebrou, e o mercado está testando a Opep. Será que ela tem mais balas na arma? Eu duvido'', disse Gary Ross, do Pira Energy.

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

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