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25/09/2001
-
15h42
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os aeroviários e aeronautas não vão aceitar mais demissões das companhias aéreas. Numa reunião realizada hoje, dirigentes sindicais das duas categorias decidiram que as companhias devem primeiro fazer uma avaliação de impacto antes de começar a cortar funcionários.
"Outras empresas já estão falando de demitir funcionários, mas nenhuma ainda fez uma avaliação do impacto da redução do tráfego aéreo ou do custo da adoção de novas medidas de segurança", disse a presidente do sindicato dos aeronautas, Grazziela Baggio.
Na semana passada, a Varig anunciou o corte de 1.750 funcionários, o equivalente a 10% de sua força de trabalho. A medida teve o objetivo de enfrentar a crise a que o setor aéreo foi lançado depois dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
Depois da Varig, a TAM já admitiu que pode rever a estrutura do seu quadro de funcionários e plano de vôos. Mas nenhuma companhia ainda concluiu estudos sobre o impacto dos atentados.
Segundo Grazziela, a Varig -que participou da reunião- ficou de elaborar um PDV (plano de demissão voluntária) para os funcionários além de avaliar uma redução no número de cortes anunciados. "Talvez eles não precisem cortar 1.750 pessoas como disseram. As companhias estão fazendo muito terrorismo."
O Sindicato Nacional dos Aeroviários quer exigir das companhias aéreas a aplicação da cláusula contratual do acordo coletivo dos aeroviários, que impõe regras para demissões provocadas por casos de "motivo maior".
Pelas regras do acordo coletivo dos aeroviários, as companhias aéreas que precisarem demitir pessoal em caso de necessidade -como a crise internacional do setor- deverão primeiro cortar os aposentados com plano de previdência complementar. Em seguida, os aposentados sem previdência complementar. Depois, vêm os funcionários em fase de experiência e os solteiros sem filhos.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Aeronautas acusam companhias aéreas de fazer terrorismo
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Os aeroviários e aeronautas não vão aceitar mais demissões das companhias aéreas. Numa reunião realizada hoje, dirigentes sindicais das duas categorias decidiram que as companhias devem primeiro fazer uma avaliação de impacto antes de começar a cortar funcionários.
"Outras empresas já estão falando de demitir funcionários, mas nenhuma ainda fez uma avaliação do impacto da redução do tráfego aéreo ou do custo da adoção de novas medidas de segurança", disse a presidente do sindicato dos aeronautas, Grazziela Baggio.
Na semana passada, a Varig anunciou o corte de 1.750 funcionários, o equivalente a 10% de sua força de trabalho. A medida teve o objetivo de enfrentar a crise a que o setor aéreo foi lançado depois dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
Depois da Varig, a TAM já admitiu que pode rever a estrutura do seu quadro de funcionários e plano de vôos. Mas nenhuma companhia ainda concluiu estudos sobre o impacto dos atentados.
Segundo Grazziela, a Varig -que participou da reunião- ficou de elaborar um PDV (plano de demissão voluntária) para os funcionários além de avaliar uma redução no número de cortes anunciados. "Talvez eles não precisem cortar 1.750 pessoas como disseram. As companhias estão fazendo muito terrorismo."
O Sindicato Nacional dos Aeroviários quer exigir das companhias aéreas a aplicação da cláusula contratual do acordo coletivo dos aeroviários, que impõe regras para demissões provocadas por casos de "motivo maior".
Pelas regras do acordo coletivo dos aeroviários, as companhias aéreas que precisarem demitir pessoal em caso de necessidade -como a crise internacional do setor- deverão primeiro cortar os aposentados com plano de previdência complementar. Em seguida, os aposentados sem previdência complementar. Depois, vêm os funcionários em fase de experiência e os solteiros sem filhos.
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