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26/09/2001
-
12h14
da Folha Online
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu hoje sua previsão de crescimento para o Brasil, Argentina e para a América Latina. O motivo, segundo o Fundo, é que a economia regional foi afetada pelas turbulências na Argentina. As projeções do FMI, no entanto, ainda não levam em conta os efeitos dos atentados terroristas na economia internacional.
O Brasil, que sofreu com o contágio argentino, incerteza política e crise energética, crescerá 2,2%, 2,3 pontos percentuais a menos que na previsão anterior do Fundo feita em abril (de 4,5%). A previsão para o Brasil é a mesma já feita pelo ministro Pedro Malan (Fazenda).
Com a confiança do consumidor já bastante frágil, os ataques aos Estados Unidos de 11 de setembro contribuíram para piorar as perspectivas para a região, disse o FMI em sua avaliação da economia global, que é divulgado duas vezes ao ano.
Segundo o Fundo, o crescimento econômico da América Latina irá desacelerar para 1,7% este ano, de 4,2% em 2000, dois pontos percentuais a menos do que fora sugerido nas projeções anteriores feitas pela entidade em abril deste ano.
Já em 2002, o Fundo prevê que o crescimento regional ficará em 3,6%.
Apesar disso, o FMI elogiou os passos dados pelo Brasil no sentido de apertar as políticas fiscal e monetária, incluindo maiores metas de superávit primário, que foram apoiadas por um empréstimo de US$ 15 bilhões ao país.
As previsões mais sombrias, no entanto, ficaram com a economia argentina, que deve cair 1,4% este ano, de acordo com o FMI, que reduziu sua estimativa em 3,4 pontos percentuais em relação às projeções feitas em abril.
''A situação continua muito difícil'', disse o FMI. ''Será difícil focar, agora, em impulsionar e implementar o déficit zero.''
Para a economia mundial, a previsão do FMI é de um crescimento de 2,6%.
As informações são das agências internacionais.
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FMI reduz previsão de crescimento para Brasil e Argentina
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu hoje sua previsão de crescimento para o Brasil, Argentina e para a América Latina. O motivo, segundo o Fundo, é que a economia regional foi afetada pelas turbulências na Argentina. As projeções do FMI, no entanto, ainda não levam em conta os efeitos dos atentados terroristas na economia internacional.
O Brasil, que sofreu com o contágio argentino, incerteza política e crise energética, crescerá 2,2%, 2,3 pontos percentuais a menos que na previsão anterior do Fundo feita em abril (de 4,5%). A previsão para o Brasil é a mesma já feita pelo ministro Pedro Malan (Fazenda).
Com a confiança do consumidor já bastante frágil, os ataques aos Estados Unidos de 11 de setembro contribuíram para piorar as perspectivas para a região, disse o FMI em sua avaliação da economia global, que é divulgado duas vezes ao ano.
Segundo o Fundo, o crescimento econômico da América Latina irá desacelerar para 1,7% este ano, de 4,2% em 2000, dois pontos percentuais a menos do que fora sugerido nas projeções anteriores feitas pela entidade em abril deste ano.
Já em 2002, o Fundo prevê que o crescimento regional ficará em 3,6%.
Apesar disso, o FMI elogiou os passos dados pelo Brasil no sentido de apertar as políticas fiscal e monetária, incluindo maiores metas de superávit primário, que foram apoiadas por um empréstimo de US$ 15 bilhões ao país.
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