Publicidade
Publicidade
02/10/2001
-
18h44
ELAINE COTTA
da Folha Online
O Brasil é um dos países da América Latina que apresenta maior grau de vulnerabilidade ao desaquecimento da economia mundial. Os atentados do dia 11 de setembro irão pressionar ainda mais esse cenário, segundo a agência internacional de classificação de risco Standard&Poor's.
Em relatório divulgado hoje em que traça o impacto dos atentados nas economias da América Latina, a agência ressalta as necessidades de financimento externo do Brasil, que estão estimadas em US$ 80 bilhões para 2002, equivalentes a 310% das reservas internacionais.
A S&P destaca ainda que a expectativa é que o volume de investimentos estrangeiros diretos seja capaz de cobrir somente de US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões dessas necessidades de financiamento.
Segundo a agência, somente US$ 5 bilhões em amortizações que vencem nos médio e longo prazos são de responsabilidade do governo federal, sendo que a maior parte pertence ao setor privado.
"O governo é capaz de gerenciar sua exposição, tendo em vista os US$ 15 bilhões do acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Se o setor privado não conseguir cobrir suas necessidades de financiamento, o real cairia ainda mais, aumentando a pressão sobre o endividamento do país'', disse a agência.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Brasil é um dos países mais expostos aos impactos dos atentados
Publicidade
da Folha Online
O Brasil é um dos países da América Latina que apresenta maior grau de vulnerabilidade ao desaquecimento da economia mundial. Os atentados do dia 11 de setembro irão pressionar ainda mais esse cenário, segundo a agência internacional de classificação de risco Standard&Poor's.
Em relatório divulgado hoje em que traça o impacto dos atentados nas economias da América Latina, a agência ressalta as necessidades de financimento externo do Brasil, que estão estimadas em US$ 80 bilhões para 2002, equivalentes a 310% das reservas internacionais.
A S&P destaca ainda que a expectativa é que o volume de investimentos estrangeiros diretos seja capaz de cobrir somente de US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões dessas necessidades de financiamento.
Segundo a agência, somente US$ 5 bilhões em amortizações que vencem nos médio e longo prazos são de responsabilidade do governo federal, sendo que a maior parte pertence ao setor privado.
"O governo é capaz de gerenciar sua exposição, tendo em vista os US$ 15 bilhões do acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional). Se o setor privado não conseguir cobrir suas necessidades de financiamento, o real cairia ainda mais, aumentando a pressão sobre o endividamento do país'', disse a agência.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice