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04/10/2001 - 08h19

Swissair recebe ajuda e retoma vôos

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da Folha de S.Paulo

A companhia aérea suíça Swissair voltou a operar hoje, depois de dois dias parada por falta de dinheiro para comprar combustível.

Após deixar cerca de 58 mil passageiros sem transporte em aeroportos ao redor do mundo, a empresa conseguiu um empréstimo de emergência de US$ 280 milhões com o governo suíço.

A empresa cancelou todos os seus vôos na manhã da terça-feira depois que fornecedores de combustível se negaram a fornecer o produto sem receber pagamento adiantado.

A operação comercial continuou paralisada ontem e só após a garantia de empréstimo do governo é que a Swissair anunciou que voltaria a voar. Segundo a empresa, metade dos vôos devem ser retomados hoje e mais alguns na sexta-feira.

A decisão do governo suíço pelo empréstimo, que garante que a empresa terá dinheiro para operar, é uma tentativa de minimizar o mal estar causado pelas imagens de milhares de passageiros da Swissair acampados em aeroportos por causa dos cancelamentos.

Durante os dois dias em que os aviões da empresa não decolaram, 58 mil passageiros foram afetados. Mais de 700 vôos da empresa foram cancelados na terça-feira e ontem.

"É a imagem da Suíça que está sendo colocada em jogo", disse o ministro das Finanças do país, Kasper Villiger. "Essa crise causou um dano enorme", completou o ministro.

A companhia aérea belga Sabena recorreu ontem a proteção judicial contra seus credores. Além disso, a empresa deve receber um empréstimo de emergência de US$ 115,1 milhões do governo belga para se manter em operação. A ajuda ainda deve ser autorizada pela Comissão Européia, que é muito rígida em casos de ajuda financeira oficial.

A Swissair é dona de 49,5% da companhia belga e contribuiu para a crise na empresa ao anunciar que não vai repassar os US$ 123 milhões referentes a um acordo com o governo belga e a Sabena.

A maior empresa aérea do Reino Unido, a British Airways, anunciou ontem que o número de passageiros transportados em setembro caiu 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No trecho entre a Inglaterra e os Estados Unidos, a redução no número de passagens vendidas chegou a 32%.

A segunda maior empresa britânica do setor, a British Midland, anunciou ontem a demissão de 600 funcionários. Também em crise, a empresa afirmou que as demissões foram causadas pelos efeitos negativos dos atentados terroristas de setembro nos EUA.

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