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08/10/2001
-
11h29
ELAINE COTTA
da Folha Online
As retaliações ao Afeganistão iniciadas ontem pelos EUA colaboraram com a recuperação do preço do petróleo, que voltou a registrar alta no mercado internacional.
Em Nova York, o óleo cru (light sweet crude oil) iniciou o dia cotado a US$ 22,40 o barril, uma ligeira alta de 0,04% na Nymex (New York Mercantile Exchange). Em Londres, o barril tipo Brent sobe 1,15%, cotado a US$ 21,88.
Depois dos atentados terroristas do dia 11 de setembro o valor do petróleo registrou forte declínio no mercado internacional. A crise no setor aéreo provocada pelos atentados aumentou a expectativa de que haveria redução na demanda mundial pelo produto.
O ataques ao Afeganistão aumentaram as desconfianças de ampliação dos conflitos no Oriente Médio, o que poderia ter real impacto sobre a produção mundial de petróleo.
Até o momento, a Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) afirma estar atenta às repercussões dos ataques dos EUA ao Afeganistão. O cartel, que reponde por 40% da produção mundial, sinalizou que ainda não pretende reduzir a produção.
Um corte na produção ajudaria a pressionar o preço do produto para cima.
Na sexta-feira, o valor da cesta da Opep permaneceu pelo décimo dia útil consecutivo abaixo dos US$ 22, cotado a US$ 20,26.
Esse preço possibilita ao cartel acionar o mecanismo de ajuste de preços da organização.
O sistema prevê que o cartel reduza sua produção em 500 mil barris por dia se o preço médio da cesta ficar abaixo de US$ 22 por barril por dez dias consecutivos, ou eleve a produção em 500 mil barris por dia, caso o preço médio fique acima de US$ 28 por barril por 20 dias consecutivos.
Leia mais no especial sobre os ataques ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Ataque pressiona preço do petróleo; barril sobe 1,15% em Londres
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As retaliações ao Afeganistão iniciadas ontem pelos EUA colaboraram com a recuperação do preço do petróleo, que voltou a registrar alta no mercado internacional.
Em Nova York, o óleo cru (light sweet crude oil) iniciou o dia cotado a US$ 22,40 o barril, uma ligeira alta de 0,04% na Nymex (New York Mercantile Exchange). Em Londres, o barril tipo Brent sobe 1,15%, cotado a US$ 21,88.
Depois dos atentados terroristas do dia 11 de setembro o valor do petróleo registrou forte declínio no mercado internacional. A crise no setor aéreo provocada pelos atentados aumentou a expectativa de que haveria redução na demanda mundial pelo produto.
O ataques ao Afeganistão aumentaram as desconfianças de ampliação dos conflitos no Oriente Médio, o que poderia ter real impacto sobre a produção mundial de petróleo.
Até o momento, a Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) afirma estar atenta às repercussões dos ataques dos EUA ao Afeganistão. O cartel, que reponde por 40% da produção mundial, sinalizou que ainda não pretende reduzir a produção.
Um corte na produção ajudaria a pressionar o preço do produto para cima.
Na sexta-feira, o valor da cesta da Opep permaneceu pelo décimo dia útil consecutivo abaixo dos US$ 22, cotado a US$ 20,26.
Esse preço possibilita ao cartel acionar o mecanismo de ajuste de preços da organização.
O sistema prevê que o cartel reduza sua produção em 500 mil barris por dia se o preço médio da cesta ficar abaixo de US$ 22 por barril por dez dias consecutivos, ou eleve a produção em 500 mil barris por dia, caso o preço médio fique acima de US$ 28 por barril por 20 dias consecutivos.
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