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16/10/2001
-
16h32
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), George Ermakoff, espera que o governo prorrogue por mais 30 dias os efeitos da MP (medida provisória) nº 2, que passou para a União a responsabilidade de arcar com o pagamento de valores superiores a US$ 50 milhões referentes à cobertura de guerra. A MP vence no dia 24.
"O governo deve prorrogar essa MP por mais 30 dias. A nova versão da MP deve fixar a garantia de cobertura para valores superiores a US$ 150 milhões", disse Ermakoff.
O novo valor de garantia de cobertura está vinculado aos limites contratados pelas companhias aéreas junto às seguradoras. Depois dos atentados, as seguradoras suspenderam a cobertura do seguro de guerra. O produto voltou a ser comercializado logo depois, com um limite máximo de cobertura de US$ 50 milhões. "Esse valor era insuficiente para as companhias. As grandes empresas, como a TAM e Varig, tinham uma cobertura de US$ 1,5 bilhão", disse Ermakoff.
Segundo ele, todas as companhias já compraram novos limites de cobertura de guerra, com limites de US$ 150 milhões. 'Precisamos que o governo garanta agora cobrir valores superiores a esse limite, em caso de atentados terroristas ou sequestros.''
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Governo deve prorrogar garantia de guerra do setor aéreo
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"O governo deve prorrogar essa MP por mais 30 dias. A nova versão da MP deve fixar a garantia de cobertura para valores superiores a US$ 150 milhões", disse Ermakoff.
O novo valor de garantia de cobertura está vinculado aos limites contratados pelas companhias aéreas junto às seguradoras. Depois dos atentados, as seguradoras suspenderam a cobertura do seguro de guerra. O produto voltou a ser comercializado logo depois, com um limite máximo de cobertura de US$ 50 milhões. "Esse valor era insuficiente para as companhias. As grandes empresas, como a TAM e Varig, tinham uma cobertura de US$ 1,5 bilhão", disse Ermakoff.
Segundo ele, todas as companhias já compraram novos limites de cobertura de guerra, com limites de US$ 150 milhões. 'Precisamos que o governo garanta agora cobrir valores superiores a esse limite, em caso de atentados terroristas ou sequestros.''
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