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18/10/2001
-
19h52
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O efeito antraz não deve afetar a venda de passagens internacionais da TAM. Pelo menos é isso o que espera o vice-presidente de relações internacionais da companhia, Rubel Thomas. "Temos que analisar o que é real e o que não é. Estão fazendo muito alarme sobre o assunto."
Hoje, um funcionário da TAM encontrou uma pequena quantidade de pó branco espalhada no compartimento de malas do vôo JJ 3540, que saiu do aeroporto de Congonhas (SP) às 7h54 com 106 passageiros e chegou às 9h28 em Brasília (DF).
Depois de encontrar o pó branco no porão do avião, o funcionário comunicou o incidente à Infraero, que acionou a Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O material foi enviado para análise e o resultado dos testes deve ser divulgado amanhã.
Ontem, a Varig passou pelo mesmo problema que a TAM. A empresa teve de cancelar cinco vôos depois que funcionários encontraram pó branco no vôo 2416 (Rio-São Paulo). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, testes iniciais não encontraram vestígios de antraz no material recolhido no vôo da Varig.
Segundo o coordenador de segurança do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkis, o medo do antraz pode causar um duplo problema para o setor aéreo. "Além do medo de voar, que derruba a venda de passagens, as companhias terão problemas operacionais para evacuar aviões, realocar passageiros."
Mas Thomas não acredita que o nível de ocupação dos vôos internacionais vá cair ainda mais por conta do efeito antraz. Em setembro, a taxa de ocupação dos vôos internacionais da TAM foi de 51%, inferior à taxa de 53% medida em agosto e dez pontos abaixo dos 61% registrados em setembro do ano passado.
Segundo Thomas, a única rota prejudicada pelos atentados terroristas foi a ligação para os Estados Unidos, que caiu 18% desde 11 de setembro. "Essa crise é passageira. Logo as pessoas voltarão voar normalmente para os Estados Unidos."
TAM não teme efeito antraz na venda de passagens aéreas
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da Folha Online
O efeito antraz não deve afetar a venda de passagens internacionais da TAM. Pelo menos é isso o que espera o vice-presidente de relações internacionais da companhia, Rubel Thomas. "Temos que analisar o que é real e o que não é. Estão fazendo muito alarme sobre o assunto."
Hoje, um funcionário da TAM encontrou uma pequena quantidade de pó branco espalhada no compartimento de malas do vôo JJ 3540, que saiu do aeroporto de Congonhas (SP) às 7h54 com 106 passageiros e chegou às 9h28 em Brasília (DF).
Depois de encontrar o pó branco no porão do avião, o funcionário comunicou o incidente à Infraero, que acionou a Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O material foi enviado para análise e o resultado dos testes deve ser divulgado amanhã.
Ontem, a Varig passou pelo mesmo problema que a TAM. A empresa teve de cancelar cinco vôos depois que funcionários encontraram pó branco no vôo 2416 (Rio-São Paulo). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, testes iniciais não encontraram vestígios de antraz no material recolhido no vôo da Varig.
Segundo o coordenador de segurança do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkis, o medo do antraz pode causar um duplo problema para o setor aéreo. "Além do medo de voar, que derruba a venda de passagens, as companhias terão problemas operacionais para evacuar aviões, realocar passageiros."
Mas Thomas não acredita que o nível de ocupação dos vôos internacionais vá cair ainda mais por conta do efeito antraz. Em setembro, a taxa de ocupação dos vôos internacionais da TAM foi de 51%, inferior à taxa de 53% medida em agosto e dez pontos abaixo dos 61% registrados em setembro do ano passado.
Segundo Thomas, a única rota prejudicada pelos atentados terroristas foi a ligação para os Estados Unidos, que caiu 18% desde 11 de setembro. "Essa crise é passageira. Logo as pessoas voltarão voar normalmente para os Estados Unidos."
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