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19/10/2001
-
14h25
da Deutsche Welle
Economistas do banco alemão Dresdner Bank não acreditam que a economia mundial entrará em recessão, em conseqüência dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
O prognóstico do banco é de que o crescimento econômico em 2001 será 1,4% mais alto do que no ano anterior.
Para 2002, o banco prevê um crescimento global da ordem de 2%. No entanto, a insegurança deverá dominar o desenrolar da conjuntura até então.
A economia mundial deverá girar em torno do desenvolvimento econômico dos EUA, que registra uma queda do PIB no terceiro trimestre deste ano, mas deverá no final de 2001 e início de 2002 registrar uma ''mudança positiva''.
Para o período entre julho e setembro de 2001, o Dresdner Bank espera uma queda do PIB norte-americano em torno de 3,4% ao ano.
No quarto trimestre de 2001, entretanto, espera-se uma reativação da economia do país, com um pequeno crescimento econômico real da ordem dos 0,3%.
Neste período, o banco alemão não acredita em uma queda da produção nos EUA. Fatores que podem levar à reativação da economia no período são, entre outros, a queda das taxas de juros e a redução dos impostos no país. Considerando a média anual, a economia norte-americana deverá crescer 0,8% em 2001 e 1,4% em 2002, de acordo com o banco.
O comércio mundial deverá se recuperar em 2002 de seu período de estagnação e crescer em torno de 5%, na opinião dos especialistas do Dresdner Bank.
Essa taxa, no entanto, deverá ainda assim estar aquém da tendência de crescimento a longo prazo da ordem dos 6% ao ano. Medidas extraordinárias de segurança deverão afetar pouco o comércio mundial, segundo o banco.
Para o zona do euro, o Dresdner Bank conta com um crescimento do PIB de 1,7% em 2001 e 2% em 2002. A economia do Japão, ao contrário, deverá enfraquecer em 2001 em 0,5% e voltar a crescer no próximo ano em 0,6%.
''A economia mundial não está apenas cheia de riscos, após os atentados terroristas nos EUA, mas registra também chances de surpresas positivas'', resumiu Rolf Schneider, diretor do Departamento de Análise Mercadológica do Dresdner Bank.
Apesar do otimismo, o banco acredita que a insegurança deverá dar o tom aos prognósticos econômicos até então. ''Vai haver uma discussão sobre a conjuntura que deverá seguir até o próximo ano'', afirmou Schneider.
Os prognósticos atuais consideram que os EUA deverão dar continuidade às retaliações militares a longo prazo e que a aliança internacional antiterror deverá persistir.
Já eventuais conflitos em países islâmicos devem ''manter-se dentro dos limites'' e a participação de países árabes produtores de petróleo em uma guerra é improvável, de acordo com os especialistas do banco.
Se este cenário econômico, no entanto, vier a piorar de maneira drástica, a economia mundial poderá entrar ''em uma profunda recessão, pior do que a de 1982'', alertam os economistas do Dresdner Bank.
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Dresdner Bank não vê perigo de recessão mundial após atentados
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Economistas do banco alemão Dresdner Bank não acreditam que a economia mundial entrará em recessão, em conseqüência dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
O prognóstico do banco é de que o crescimento econômico em 2001 será 1,4% mais alto do que no ano anterior.
Para 2002, o banco prevê um crescimento global da ordem de 2%. No entanto, a insegurança deverá dominar o desenrolar da conjuntura até então.
A economia mundial deverá girar em torno do desenvolvimento econômico dos EUA, que registra uma queda do PIB no terceiro trimestre deste ano, mas deverá no final de 2001 e início de 2002 registrar uma ''mudança positiva''.
Para o período entre julho e setembro de 2001, o Dresdner Bank espera uma queda do PIB norte-americano em torno de 3,4% ao ano.
No quarto trimestre de 2001, entretanto, espera-se uma reativação da economia do país, com um pequeno crescimento econômico real da ordem dos 0,3%.
Neste período, o banco alemão não acredita em uma queda da produção nos EUA. Fatores que podem levar à reativação da economia no período são, entre outros, a queda das taxas de juros e a redução dos impostos no país. Considerando a média anual, a economia norte-americana deverá crescer 0,8% em 2001 e 1,4% em 2002, de acordo com o banco.
O comércio mundial deverá se recuperar em 2002 de seu período de estagnação e crescer em torno de 5%, na opinião dos especialistas do Dresdner Bank.
Essa taxa, no entanto, deverá ainda assim estar aquém da tendência de crescimento a longo prazo da ordem dos 6% ao ano. Medidas extraordinárias de segurança deverão afetar pouco o comércio mundial, segundo o banco.
Para o zona do euro, o Dresdner Bank conta com um crescimento do PIB de 1,7% em 2001 e 2% em 2002. A economia do Japão, ao contrário, deverá enfraquecer em 2001 em 0,5% e voltar a crescer no próximo ano em 0,6%.
''A economia mundial não está apenas cheia de riscos, após os atentados terroristas nos EUA, mas registra também chances de surpresas positivas'', resumiu Rolf Schneider, diretor do Departamento de Análise Mercadológica do Dresdner Bank.
Apesar do otimismo, o banco acredita que a insegurança deverá dar o tom aos prognósticos econômicos até então. ''Vai haver uma discussão sobre a conjuntura que deverá seguir até o próximo ano'', afirmou Schneider.
Os prognósticos atuais consideram que os EUA deverão dar continuidade às retaliações militares a longo prazo e que a aliança internacional antiterror deverá persistir.
Já eventuais conflitos em países islâmicos devem ''manter-se dentro dos limites'' e a participação de países árabes produtores de petróleo em uma guerra é improvável, de acordo com os especialistas do banco.
Se este cenário econômico, no entanto, vier a piorar de maneira drástica, a economia mundial poderá entrar ''em uma profunda recessão, pior do que a de 1982'', alertam os economistas do Dresdner Bank.
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