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23/11/2001
-
08h10
da Folha de S.Paulo
A cotação do barril de petróleo subiu ontem com o anúncio de que a Rússia e a Noruega poderão aderir à proposta de corte na produção feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Os dois países, que não integram o cartel, vinham se mostrando contrários à redução nas últimas semanas.
O preço do petróleo do tipo brent atingiu na segunda-feira passada o seu nível mais baixo dos últimos dois anos e meio, fechando abaixo dos US$ 17 por barril. Ontem ele fechou a US$ 19,90 o barril, alta de 5,29%.
Depois dos ataques terroristas do dia 11 de setembro aos Estados Unidos, a menor demanda pelo produto fez os preços do barril de petróleo, que já estavam baixos, cair ainda mais. No período que se seguiu, a Opep decidiu manter os seus níveis de produção para, de acordo com a própria organização, não causar tumulto no mercado.
A queda livre no preço, porém, levou o cartel a rever sua posição. A Opep decidiu cortar a produção em 1,5 milhão de barris por dia a partir de janeiro, mas apenas se os quatro países não-membros (Rússia, Noruega, México e Oman) se comprometessem a cortar em conjunto 500 mil barris por dia de sua produção.
México e Oman já haviam se comprometido com o esforço da Opep para resgatar o preço do produto: disseram que podem cortar a produção em 125 mil barris por dia e 25 mil barris por dia, respectivamente.
O problema vinha sendo principalmente a Rússia, cujo setor de extração e produção é quase totalmente privado e que era contra a redução. Mas, com a cotação do petróleo caindo sem parar, empresários e burocratas russos do setor decidiram mudar de idéia.
De acordo com o vice-primeiro-ministro da Rússia, Viktor Khristenko, o governo de seu país está pronto para apoiar o corte na produção proposto pela Opep.
Para ele, um preço justo para o produto estaria na faixa entre US$ 20 e US$ 25 por barril.
O ministro norueguês de Petróleo, Einar Steensnaes, afirmou que a Noruega quer cortar a produção para ajudar a Opep em sua campanha para elevar os preços do barril de petróleo.
De acordo com o ministro, o país poderia cortar da sua produção entre 100 mil barris de petróleo por dia e 200 mil barris por dia. O corte que a Rússia estuda está entre 100 mil barris por dia e 150 mil barris por dia.
Rússia e Noruega vão cortar produção de petróleo
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A cotação do barril de petróleo subiu ontem com o anúncio de que a Rússia e a Noruega poderão aderir à proposta de corte na produção feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Os dois países, que não integram o cartel, vinham se mostrando contrários à redução nas últimas semanas.
O preço do petróleo do tipo brent atingiu na segunda-feira passada o seu nível mais baixo dos últimos dois anos e meio, fechando abaixo dos US$ 17 por barril. Ontem ele fechou a US$ 19,90 o barril, alta de 5,29%.
Depois dos ataques terroristas do dia 11 de setembro aos Estados Unidos, a menor demanda pelo produto fez os preços do barril de petróleo, que já estavam baixos, cair ainda mais. No período que se seguiu, a Opep decidiu manter os seus níveis de produção para, de acordo com a própria organização, não causar tumulto no mercado.
A queda livre no preço, porém, levou o cartel a rever sua posição. A Opep decidiu cortar a produção em 1,5 milhão de barris por dia a partir de janeiro, mas apenas se os quatro países não-membros (Rússia, Noruega, México e Oman) se comprometessem a cortar em conjunto 500 mil barris por dia de sua produção.
México e Oman já haviam se comprometido com o esforço da Opep para resgatar o preço do produto: disseram que podem cortar a produção em 125 mil barris por dia e 25 mil barris por dia, respectivamente.
O problema vinha sendo principalmente a Rússia, cujo setor de extração e produção é quase totalmente privado e que era contra a redução. Mas, com a cotação do petróleo caindo sem parar, empresários e burocratas russos do setor decidiram mudar de idéia.
De acordo com o vice-primeiro-ministro da Rússia, Viktor Khristenko, o governo de seu país está pronto para apoiar o corte na produção proposto pela Opep.
Para ele, um preço justo para o produto estaria na faixa entre US$ 20 e US$ 25 por barril.
O ministro norueguês de Petróleo, Einar Steensnaes, afirmou que a Noruega quer cortar a produção para ajudar a Opep em sua campanha para elevar os preços do barril de petróleo.
De acordo com o ministro, o país poderia cortar da sua produção entre 100 mil barris de petróleo por dia e 200 mil barris por dia. O corte que a Rússia estuda está entre 100 mil barris por dia e 150 mil barris por dia.
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