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28/02/2002
-
08h48
ALCINO LEITE NETO
da Folha de S.Paulo, em Paris
A partir da 0h de amanhã, o euro será definitivamente a única moeda em circulação nas 12 nações européias que o adotaram. A nova divisa entrou em circulação em 1º de janeiro, mas os países tinham um prazo de adaptação de até dois meses, quando poderiam deixar conviver a antiga moeda nacional e a nova moeda continental.
Nos Países Baixos, a dupla circulação terminou em 27 de janeiro. Na Irlanda, em 9 de fevereiro. Na França, o franco perdeu a validade em 17 de fevereiro. Na Alemanha, o fim do marco foi decretado no mesmo dia da implantação do euro, mas o comércio pôde continuar aceitando a velha moeda até hoje.
Portugal, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Finlândia, Áustria, Itália e Grécia serão os últimos a extinguir o valor legal das suas divisas antigas.
Amanhã, o euro passa a ser a moeda única dos 304 milhões de habitantes desses 12 países europeus.
Trocas
Nenhum negócio poderá mais ser feito nas antigas divisas, que continuarão a ser trocadas nos bancos pelas novas, em prazos que variam de país para país.
Os países agora se defrontam com o problema técnico de destruir as antigas notas. Em alguns, as notas serão recicladas, em outros incineradas.
As moedas recolhidas, que chegam a 350 mil toneladas de metal, também terão destinos variados. Na Itália, parte do metal será reutilizado num monumento em homenagem à lira.
Na Espanha, as moedas de 1 peseta serão derretidas e transformadas em barris de cerveja. Na Finlândia, o metal fundido será vendido como ferragem.
A implantação do euro representou a maior troca monetária já realizada na história e foi por isso cercada de grande apreensão por parte das autoridades e da opinião pública.
Moedas centenárias
O abandono de moedas centenárias e a adesão ao euro ocorreu, contudo, de maneira rápida e bem-sucedida.
Mas o sucesso da adoção do euro não foi ainda suficiente para reanimar a economia de alguns dos países da União Européia -constituída também pelo Reino Unido, a Suécia e a Dinamarca, que não aderiram à nova moeda.
A Alemanha, primeira economia do continente, teve uma de suas piores taxas de crescimento no último ano, 0,6% -contra 2% da França e 2,8% da Espanha.
O desemprego na França alcançou um aumento de 2,2% em 2001. Na Alemanha, o número de desempregados já chega a 4,29 milhões de pessoas.
Com agências internacionais.
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A partir de amanhã, só o euro irá circular em 12 países da Europa
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da Folha de S.Paulo, em Paris
A partir da 0h de amanhã, o euro será definitivamente a única moeda em circulação nas 12 nações européias que o adotaram. A nova divisa entrou em circulação em 1º de janeiro, mas os países tinham um prazo de adaptação de até dois meses, quando poderiam deixar conviver a antiga moeda nacional e a nova moeda continental.
Nos Países Baixos, a dupla circulação terminou em 27 de janeiro. Na Irlanda, em 9 de fevereiro. Na França, o franco perdeu a validade em 17 de fevereiro. Na Alemanha, o fim do marco foi decretado no mesmo dia da implantação do euro, mas o comércio pôde continuar aceitando a velha moeda até hoje.
Portugal, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Finlândia, Áustria, Itália e Grécia serão os últimos a extinguir o valor legal das suas divisas antigas.
Amanhã, o euro passa a ser a moeda única dos 304 milhões de habitantes desses 12 países europeus.
Trocas
Nenhum negócio poderá mais ser feito nas antigas divisas, que continuarão a ser trocadas nos bancos pelas novas, em prazos que variam de país para país.
Os países agora se defrontam com o problema técnico de destruir as antigas notas. Em alguns, as notas serão recicladas, em outros incineradas.
As moedas recolhidas, que chegam a 350 mil toneladas de metal, também terão destinos variados. Na Itália, parte do metal será reutilizado num monumento em homenagem à lira.
Na Espanha, as moedas de 1 peseta serão derretidas e transformadas em barris de cerveja. Na Finlândia, o metal fundido será vendido como ferragem.
A implantação do euro representou a maior troca monetária já realizada na história e foi por isso cercada de grande apreensão por parte das autoridades e da opinião pública.
Moedas centenárias
O abandono de moedas centenárias e a adesão ao euro ocorreu, contudo, de maneira rápida e bem-sucedida.
Mas o sucesso da adoção do euro não foi ainda suficiente para reanimar a economia de alguns dos países da União Européia -constituída também pelo Reino Unido, a Suécia e a Dinamarca, que não aderiram à nova moeda.
A Alemanha, primeira economia do continente, teve uma de suas piores taxas de crescimento no último ano, 0,6% -contra 2% da França e 2,8% da Espanha.
O desemprego na França alcançou um aumento de 2,2% em 2001. Na Alemanha, o número de desempregados já chega a 4,29 milhões de pessoas.
Com agências internacionais.
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