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03/10/2002
-
13h07
da Folha Online
Dos trinta itens que mais pressionaram a inflação de setembro, 16 estavam relacionados à alimentação.
Da taxa de 0,76% registrada pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) no mês passado, 0,30 ponto percentual veio de 16 produtos alimentares, com destaque para o frango (7,94% de alta), arroz (6,18% de alta), óleo de soja (10,74%), tomate (12,52%) e pão francês (1,80%). Somente esses cinco itens foram responsáveis por um peso de 0,21 ponto percentual no IPC de setembro.
Os 30 produtos que mais subiram segundo o cálculo da Fipe contribuíram com peso de 0,75 ponto percentual na taxa do mês.
O grupo alimentação foi o que mais subiu no mês passado, registrando alta de 1,42% e contribuindo com peso de 0,322 ponto percentual no índice.
O aumento do preço dos alimentos, segundo o economista da Fipe Heron do Carmo, está relacionado ao avanço do dólar e do preço das commodities agrícolas.
Os serviços administrados, no entanto, continuaram apresentando peso significativo no índice, de 0,23 ponto percentual, com destaque para água/esgoto, que subiu 6,19%, e luz, que avançou 2,48%.
Em contrapartida, os alimentos foram destaque também entre os dez produtos que mais puxaram o índice para baixo. Destes, seis são produtos alimentares, com destaque para batata e feijão, que caíram 16,56% e 5,58%, respectivamente.
O economista da Fipe explicou que a redução no preço desses produtos se deve à compensação de aumentos significativos registrados anteriormente.
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Alimentos pressionaram alta do IPC-Fipe em setembro
IVONE PORTESda Folha Online
Dos trinta itens que mais pressionaram a inflação de setembro, 16 estavam relacionados à alimentação.
Da taxa de 0,76% registrada pelo IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) no mês passado, 0,30 ponto percentual veio de 16 produtos alimentares, com destaque para o frango (7,94% de alta), arroz (6,18% de alta), óleo de soja (10,74%), tomate (12,52%) e pão francês (1,80%). Somente esses cinco itens foram responsáveis por um peso de 0,21 ponto percentual no IPC de setembro.
Os 30 produtos que mais subiram segundo o cálculo da Fipe contribuíram com peso de 0,75 ponto percentual na taxa do mês.
O grupo alimentação foi o que mais subiu no mês passado, registrando alta de 1,42% e contribuindo com peso de 0,322 ponto percentual no índice.
O aumento do preço dos alimentos, segundo o economista da Fipe Heron do Carmo, está relacionado ao avanço do dólar e do preço das commodities agrícolas.
Os serviços administrados, no entanto, continuaram apresentando peso significativo no índice, de 0,23 ponto percentual, com destaque para água/esgoto, que subiu 6,19%, e luz, que avançou 2,48%.
Em contrapartida, os alimentos foram destaque também entre os dez produtos que mais puxaram o índice para baixo. Destes, seis são produtos alimentares, com destaque para batata e feijão, que caíram 16,56% e 5,58%, respectivamente.
O economista da Fipe explicou que a redução no preço desses produtos se deve à compensação de aumentos significativos registrados anteriormente.
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