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06/12/2002
-
18h40
da Folha Online
Uma juíza condenou o McDonald's Brasil a pagar uma indenização por dano moral no valor de R$ 12 mil a uma ex-funcionária em uma caso de racismo.
A sentença foi proferida pela juíza Mylene Pereira Ramos, da 31ª Vara do Trabalho de São Paulo.
O McDonald's informou que vai pagar a quantia, pois fez um acordo com a ex-funcionária.
Segundo o relatório da juíza, a ex-funcionária Tatiana Moreira Diniz acusou sua gerente, Denise Brunetti, de ofendê-la com expressões preconceituosas, como "preta fedida", durante o trabalho.
As testemunhas contaram à juíza que a gerente falava aos funcionários que "não gostava de pretos e de pobres". Denise negou as acusações.
"Denise não foi demitida porque alguns de seus familiares exercem cargos altos na empresa McDonald's", diz o relatório da juíza, citando o depoimento de uma testemunha.
Segundo a juíza, nos EUA, país de origem do McDonald's, a lei coíbe a discriminação racial e condena os seus autores ao pagamento de "vultosas indenizações".
"A globalização não dispensa a igualdade de práticas empresariais nos diversos países em que a empresa mantém negócios", afirma a juíza.
A decisão contra o McDonald's será comunicada a entidades internacionais, como as americanas Comissão dos Direitos Civis, Departamento de Justiça e central sindical dos trabalhadores, além da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
No Brasil, o envolvimento do McDonald's nesses casos é raro. Em 2001, o McDonald's Brasil recebeu o prêmio de "Melhor Empresa para se Trabalhar no Brasil", concedido pela revista "Exame".
Pelo quinto ano consecutivo, a empresa aparecia no guia das 100 melhores empresas para trabalhar.
McDonald's promete pagar R$ 12 mil a ex-funcionária em caso de racismo
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
Uma juíza condenou o McDonald's Brasil a pagar uma indenização por dano moral no valor de R$ 12 mil a uma ex-funcionária em uma caso de racismo.
A sentença foi proferida pela juíza Mylene Pereira Ramos, da 31ª Vara do Trabalho de São Paulo.
O McDonald's informou que vai pagar a quantia, pois fez um acordo com a ex-funcionária.
Segundo o relatório da juíza, a ex-funcionária Tatiana Moreira Diniz acusou sua gerente, Denise Brunetti, de ofendê-la com expressões preconceituosas, como "preta fedida", durante o trabalho.
As testemunhas contaram à juíza que a gerente falava aos funcionários que "não gostava de pretos e de pobres". Denise negou as acusações.
"Denise não foi demitida porque alguns de seus familiares exercem cargos altos na empresa McDonald's", diz o relatório da juíza, citando o depoimento de uma testemunha.
Segundo a juíza, nos EUA, país de origem do McDonald's, a lei coíbe a discriminação racial e condena os seus autores ao pagamento de "vultosas indenizações".
"A globalização não dispensa a igualdade de práticas empresariais nos diversos países em que a empresa mantém negócios", afirma a juíza.
A decisão contra o McDonald's será comunicada a entidades internacionais, como as americanas Comissão dos Direitos Civis, Departamento de Justiça e central sindical dos trabalhadores, além da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
No Brasil, o envolvimento do McDonald's nesses casos é raro. Em 2001, o McDonald's Brasil recebeu o prêmio de "Melhor Empresa para se Trabalhar no Brasil", concedido pela revista "Exame".
Pelo quinto ano consecutivo, a empresa aparecia no guia das 100 melhores empresas para trabalhar.
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