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06/01/2003
-
16h30
da Folha Online, no Rio
O futuro presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que uma das metas de sua gestão será a retirada dos investimentos da Eletrobrás do Orçamento da União.
Dessa forma, a estatal ficará livre de eventuais cortes no Orçamento do governo federal, em razão da meta de superávit primário prevista no acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Segundo Pinguelli Rosa, os investimentos para este ano devem somar R$ 3,8 bilhões, um pouco menos do que no ano passado, que foi de aproximadamente R$ 4 bilhões.
Caso a Eletrobrás fique fora do Orçamento da União, ela poderá, segundo estimativa de Pinguelli Rosa, realizar investimentos da ordem de R$ 5 bilhões com recursos próprios.
"É uma questão de governo. A União vai ter que gerar recursos sem contar com a Eletrobras", disse ele, que espera que essa desvinculação ocorra até 2004.
Outra meta é retirar a estatal do programa de privatizações, uma vez que o atual governo já afirmou que não pretende fazer privatizações do setor.
Ele disse que grupos de trabalho estão sendo criados para tratar da estatal e de suas controladas como Furnas e Cesf. O principal objetivo será criar um novo modelo para que o setor possa atrair investimentos privados. "O marco regulatório está inoperante e é preciso que seja reformulado", afirmou.
Além disso, o futuro presidente da empresa disse que vai tentar aproveitar os recursos da estatal (instalações, propriedaes) para ajudar no programa de combate à fome do governo, utilizando as represas das hidrelétricas para criação de peixe e as terras para agricultura.
Pinguelli participou do lançamento da campanha para instalação de uma refinaria de petróleo no norte do Estado do Rio de Janeiro. Ele toma posse na próxima segunda-feira (13), em Brasília.
Pinguelli quer tirar do Orçamento investimentos da Eletrobrás
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
O futuro presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que uma das metas de sua gestão será a retirada dos investimentos da Eletrobrás do Orçamento da União.
Dessa forma, a estatal ficará livre de eventuais cortes no Orçamento do governo federal, em razão da meta de superávit primário prevista no acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Segundo Pinguelli Rosa, os investimentos para este ano devem somar R$ 3,8 bilhões, um pouco menos do que no ano passado, que foi de aproximadamente R$ 4 bilhões.
Caso a Eletrobrás fique fora do Orçamento da União, ela poderá, segundo estimativa de Pinguelli Rosa, realizar investimentos da ordem de R$ 5 bilhões com recursos próprios.
"É uma questão de governo. A União vai ter que gerar recursos sem contar com a Eletrobras", disse ele, que espera que essa desvinculação ocorra até 2004.
Outra meta é retirar a estatal do programa de privatizações, uma vez que o atual governo já afirmou que não pretende fazer privatizações do setor.
Ele disse que grupos de trabalho estão sendo criados para tratar da estatal e de suas controladas como Furnas e Cesf. O principal objetivo será criar um novo modelo para que o setor possa atrair investimentos privados. "O marco regulatório está inoperante e é preciso que seja reformulado", afirmou.
Além disso, o futuro presidente da empresa disse que vai tentar aproveitar os recursos da estatal (instalações, propriedaes) para ajudar no programa de combate à fome do governo, utilizando as represas das hidrelétricas para criação de peixe e as terras para agricultura.
Pinguelli participou do lançamento da campanha para instalação de uma refinaria de petróleo no norte do Estado do Rio de Janeiro. Ele toma posse na próxima segunda-feira (13), em Brasília.
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