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07/01/2003
-
15h46
da Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Planejamento) criticou hoje a falta de planejamento estratégico do governo Fernando Henrique Cardoso.
Em seu discurso de cerimônia de posse, Mantega disse que o planejamento "ocupou um lugar menor no último governo, pois era incompatível com sua concepção geral".
Para ele, o novo governo não pode continuar "refém do curto prazo, somente apagando incêndios".
O ministro disse que a falta de dinamismo da economia brasileira nos últimos e a natureza dos problemas sociais e econômicos dos últimos meses são "a prova da ausência de um projeto de país".
"Nossos antecessores certamente fizeram o que acharam mais adequado para o país. Mas é importante assinalar que o modelo econômico trilhado nestes últimos anos não trouxe os resultados desejados."
Segundo Mantega, o crescimento foi "pífio" nos últimos anos e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não terá "pudores em traçar políticas ativas para a indústria, para a agricultura, para os serviços e onde mais houver a necessidade de modernas políticas de estímulo à competitividade e produtividade do produto brasileiro".
Falta de estratégia gerou expansão "pífia" nos anos FHC, diz Mantega
SANDRA MANFRINIda Folha Online, em Brasília
O ministro Guido Mantega (Planejamento) criticou hoje a falta de planejamento estratégico do governo Fernando Henrique Cardoso.
Em seu discurso de cerimônia de posse, Mantega disse que o planejamento "ocupou um lugar menor no último governo, pois era incompatível com sua concepção geral".
Para ele, o novo governo não pode continuar "refém do curto prazo, somente apagando incêndios".
O ministro disse que a falta de dinamismo da economia brasileira nos últimos e a natureza dos problemas sociais e econômicos dos últimos meses são "a prova da ausência de um projeto de país".
"Nossos antecessores certamente fizeram o que acharam mais adequado para o país. Mas é importante assinalar que o modelo econômico trilhado nestes últimos anos não trouxe os resultados desejados."
Segundo Mantega, o crescimento foi "pífio" nos últimos anos e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva não terá "pudores em traçar políticas ativas para a indústria, para a agricultura, para os serviços e onde mais houver a necessidade de modernas políticas de estímulo à competitividade e produtividade do produto brasileiro".
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