Publicidade
Publicidade
13/01/2003
-
11h35
da Folha Online
O dólar comercial reverteu a tendência da abertura e começou a subir. A moeda norte-americana é negociada a R$ 3,298 na venda, com ligeira alta de 0,09% em relação ao fechamento de sexta-feira. No mercado futuro, o dólar com liquidação em fevereiro sobe 0,27%, para R$ 3,322.
Parte dessa pressão já pode ser reflexo da notícia de que o Bradesco comprou a filial brasileira do BBVA por R$ 2,63 bilhões. Deste total, R$ 2 bilhões deverão ser enviados ao exterior, em dólares, para o pagamento dos espanhóis, o que pode aumentar a demanda pela moeda norte-americana.
Apesar da recuperação, a tendência ainda é de queda, segundo operadores. A diretora da corretora AGK, Miriam Tavares, afirma que, sempre que há um recuo forte da moeda, há uma corrida para compra, o que acaba puxando a cotação para cima. São empresas importadoras e que têm dívidas vencendo nos próximos meses que aproveitam o dólar barato para reforçar o caixa.
Nesta manhã, o dólar oscilou entre a máxima de R$ 3,306 e a mínima de R$ 3,273.
O mercado aguarda agora mais uma operação de rolagem da dívida cambial que vence na próxima quinta-feira, dia 16. Na sexta-feira, o Banco Central rolou 74% (US$ 1,312 bilhão) do US$ 1,772 bilhão que vence na quinta-feira.
Analistas acreditam que o BC deve concluir a rolagem integral do montante principal com facilidade, já que além do significativo percentual renovado na sexta-feira, as taxas de remuneração pagas foram em média cinco pontos percentuais mais baixas do que no último vencimento, no dia 2.
O mercado também mantém o otimismo como reflexo das captações que foram anunciadas na última semana por bancos nacionais e que somam US$ 875 milhões.
O Unibanco emitiu US$ 100 milhões, o Bradesco, US$ 250 milhões, o ABN Amro Real, US$ 100 milhões, Itaú, US$ 125 milhões e banco Votorantim, US$ 150 milhões. O Safra tem uma operação aberta com a qual espera captar US$ 150 milhões para seis meses.
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar começa a subir, mas ainda opera abaixo dos R$ 3,30
ELAINE COTTAda Folha Online
O dólar comercial reverteu a tendência da abertura e começou a subir. A moeda norte-americana é negociada a R$ 3,298 na venda, com ligeira alta de 0,09% em relação ao fechamento de sexta-feira. No mercado futuro, o dólar com liquidação em fevereiro sobe 0,27%, para R$ 3,322.
Parte dessa pressão já pode ser reflexo da notícia de que o Bradesco comprou a filial brasileira do BBVA por R$ 2,63 bilhões. Deste total, R$ 2 bilhões deverão ser enviados ao exterior, em dólares, para o pagamento dos espanhóis, o que pode aumentar a demanda pela moeda norte-americana.
Apesar da recuperação, a tendência ainda é de queda, segundo operadores. A diretora da corretora AGK, Miriam Tavares, afirma que, sempre que há um recuo forte da moeda, há uma corrida para compra, o que acaba puxando a cotação para cima. São empresas importadoras e que têm dívidas vencendo nos próximos meses que aproveitam o dólar barato para reforçar o caixa.
Nesta manhã, o dólar oscilou entre a máxima de R$ 3,306 e a mínima de R$ 3,273.
O mercado aguarda agora mais uma operação de rolagem da dívida cambial que vence na próxima quinta-feira, dia 16. Na sexta-feira, o Banco Central rolou 74% (US$ 1,312 bilhão) do US$ 1,772 bilhão que vence na quinta-feira.
Analistas acreditam que o BC deve concluir a rolagem integral do montante principal com facilidade, já que além do significativo percentual renovado na sexta-feira, as taxas de remuneração pagas foram em média cinco pontos percentuais mais baixas do que no último vencimento, no dia 2.
O mercado também mantém o otimismo como reflexo das captações que foram anunciadas na última semana por bancos nacionais e que somam US$ 875 milhões.
O Unibanco emitiu US$ 100 milhões, o Bradesco, US$ 250 milhões, o ABN Amro Real, US$ 100 milhões, Itaú, US$ 125 milhões e banco Votorantim, US$ 150 milhões. O Safra tem uma operação aberta com a qual espera captar US$ 150 milhões para seis meses.
Veja a cotação do dólar durante o dia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice