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19/02/2003
-
10h07
da Folha Online
Luís Pinguelli Rosa, presidente da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras) negou hoje, em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", que o governo tenha intenção de federalizar as distribuidoras de energia elétrica que passam por uma crise financeira. A hipótese de que essas empresas possam voltar a ser controladas pela Eletrobrás já foi cogitada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef.
Segundo ele, essa alternativa deve ser evitada e só seria considerada em "última instância", apesar de a AES, controladora da Eletropaulo, não ter pago no dia 31 de janeiro uma parcela de US$ 85 milhões do total de US$ 1,1 bilhão que deve ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Pinguelli explicou que, "como está claro no programa do presidente Lula", o governo não quer privatizar as empresas estatais e criar um novo modelo para as privadas, que são, em sua maioria, as distribuidoras.
"O novo sistema, que está sendo estudado pelo Ministério das Minas e Energia e pela Eletrobrás, teria papéis bem definidos para cada um: as hidrelétricas gerando energia barata e as distribuidoras investindo mais", comentou.
O executivo alertou ainda que, por causa dos problemas financeiros que as distribuidoras enfrentam, haverá um apagão daqui a três anos se novos investimentos não forem feitos.
Ele também disse que os contratos de compra de energia elétrica da Argentina, negócio feito em dólar, podem ser renegociados: "Não se pode quebrar os contratos, mas, se a situação ficar insuportável para uma das partes, devemos sentar e conversar".
Reestatização da Eletropaulo é a "última" opção, diz Pinguelli
DENYSE GODOYda Folha Online
Luís Pinguelli Rosa, presidente da Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras) negou hoje, em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil", que o governo tenha intenção de federalizar as distribuidoras de energia elétrica que passam por uma crise financeira. A hipótese de que essas empresas possam voltar a ser controladas pela Eletrobrás já foi cogitada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef.
Segundo ele, essa alternativa deve ser evitada e só seria considerada em "última instância", apesar de a AES, controladora da Eletropaulo, não ter pago no dia 31 de janeiro uma parcela de US$ 85 milhões do total de US$ 1,1 bilhão que deve ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Pinguelli explicou que, "como está claro no programa do presidente Lula", o governo não quer privatizar as empresas estatais e criar um novo modelo para as privadas, que são, em sua maioria, as distribuidoras.
"O novo sistema, que está sendo estudado pelo Ministério das Minas e Energia e pela Eletrobrás, teria papéis bem definidos para cada um: as hidrelétricas gerando energia barata e as distribuidoras investindo mais", comentou.
O executivo alertou ainda que, por causa dos problemas financeiros que as distribuidoras enfrentam, haverá um apagão daqui a três anos se novos investimentos não forem feitos.
Ele também disse que os contratos de compra de energia elétrica da Argentina, negócio feito em dólar, podem ser renegociados: "Não se pode quebrar os contratos, mas, se a situação ficar insuportável para uma das partes, devemos sentar e conversar".
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