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21/05/2003
-
18h02
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, defendeu hoje uma ampla investigação envolvendo até mesmo o Ministério Público do suposto acordo entre a AES e a Enron no leilão de privatização da Eletropaulo em abril de 1998.
"Não é bom essas coisas ficarem assim embaixo do tapete, porque tem muitas empresas que não têm nada a ver com isso operando no Brasil, estrangeiras inclusive, que não devem ser confundidas com essas operações. Era bom apurar isso", disse Pinguelli ao comentar a denúncia de acordo publicada pelo jornal britânico "Financial Times".
Segundo a reportagem, duas das maiores empresas de energia dos Estados Unidos, a AES e a Enron, teriam enganado autoridades brasileiras durante o leilão de privatização da Eletropaulo. Pelo suposto acordo, a Enron teria desistido do leilão da empresa brasileira em favor da AES. Com isso, a vencedora venceria o leilão com um preço menor.
Para o presidente da Eletrobrás, "as privatizações do setor elétrico brasileiro foram muito feitas na base da cavalaria", e foram muito piores que as das telecomunicações.
"Foi tudo feito de uma forma intempestiva, a fim de arrecadar dinheiro, o setor elétrico foi totalmente ignorado, abandonado, não foi modelado. Então as empresas viram-se num carnaval", disse.
Caso Eletropaulo não pode ficar "embaixo do tapete", diz Pinguelli
PATRÍCIA ZIMMERMANNda Folha Online, em Brasília
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, defendeu hoje uma ampla investigação envolvendo até mesmo o Ministério Público do suposto acordo entre a AES e a Enron no leilão de privatização da Eletropaulo em abril de 1998.
"Não é bom essas coisas ficarem assim embaixo do tapete, porque tem muitas empresas que não têm nada a ver com isso operando no Brasil, estrangeiras inclusive, que não devem ser confundidas com essas operações. Era bom apurar isso", disse Pinguelli ao comentar a denúncia de acordo publicada pelo jornal britânico "Financial Times".
Segundo a reportagem, duas das maiores empresas de energia dos Estados Unidos, a AES e a Enron, teriam enganado autoridades brasileiras durante o leilão de privatização da Eletropaulo. Pelo suposto acordo, a Enron teria desistido do leilão da empresa brasileira em favor da AES. Com isso, a vencedora venceria o leilão com um preço menor.
Para o presidente da Eletrobrás, "as privatizações do setor elétrico brasileiro foram muito feitas na base da cavalaria", e foram muito piores que as das telecomunicações.
"Foi tudo feito de uma forma intempestiva, a fim de arrecadar dinheiro, o setor elétrico foi totalmente ignorado, abandonado, não foi modelado. Então as empresas viram-se num carnaval", disse.
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