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09/06/2003 - 13h20

Bolsa mais antiga do país vive "crise de identidade"

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro adiou para o segundo semestre deste ano a definição do seu foco de atuação no mercado, informa o presidente da BVRJ, Edson Figueiredo Menezes (corretora Prosper).

Com a venda para a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), em abril do ano passado, a instituição ficou inativa, sem produtos. Antes, negociava títulos públicos, mas parou, após transferir o Sisbex (sistema eletrônico de negociação) para a BM&F.

Em 2002, começou a estudar o lançamento de contratos futuros de petróleo e energia, setores cruciais para o Rio, sede da Petrobras e da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Mas os projetos foram engavetados devido à transição no Planalto.

"Na última reunião do conselho da Bolsa, decidimos esperar a virada do semestre para retomar esses estudos", afirma o presidente da BVRJ.

Fundada em 1845 por decreto imperial, a Bolsa do Rio é a mais antiga do país. Sem pregão e com o fim da era dos leilões de privatizações, a instituição tem hoje como fontes de receitas o aluguel de salas do seu prédio e de um centro de convenções.

"Também prestamos serviços de telefonia para algumas corretoras", lembra Menezes.

O presidente da BVRJ diz que não se discute oficialmente a extinção da BVRJ. Ele acredita que ainda há espaço para a instituição no mercado.

"Não teremos mais aqui produtos para espelhar o mercado como um todo. O Brasil não tem tamanho para isso. Mas podemos oferecer contratos que interessam à praça do Rio", afirma Menezes.
 

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