Publicidade
Publicidade
29/07/2003
-
20h37
da Agência Folha, em Curitiba
O presidente da Eletrobras, Luiz Pinguelli Rosa, confirmou hoje em Curitiba que o governo vai incentivar a participação de fundos de pensão para investir nas companhias de energia privatizadas. O objetivo é dar fôlego financeiro a empresas que estão em crise.
A inclusão dos fundos, disse Rosa, está prevista no novo modelo que está sendo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia. O governo quer que o novo modelo entre em vigor em janeiro.
"Certamente fundos de pensão poderiam ter atratividade num sistema sólido", afirmou Pinguelli Rosa, que foi ao Paraná discutir com o governador Roberto Requião (PMDB) propostas para o projeto de criação do "pool" que irá coordenar as operações e a venda de energia. "O pool visa criar um sistema estável no qual os fundos possam entrar para colocar o seu dinheiro", disse.
Segundo ele, a injeção de dinheiro dos fundos poderia tirar companhias da crise. "Há empresas privatizadas com dívidas impagáveis." Ele ponderou que a participação se limitaria ao setor privado. As estatais, diz, não precisariam desse socorro porque estão em situação melhor.
Para o presidente da Eletrobras, os subsídios do governo federal a empresas privatizadas devem continuar, mas só serão válidos se houver contrapartida social, como baixas tarifas, contratos transparentes e investimentos para evitar colapsos no abastecimento.
Fundos de pensão vão ajudar empresas de energia, diz Pinguelli
DIMITRI DO VALLEda Agência Folha, em Curitiba
O presidente da Eletrobras, Luiz Pinguelli Rosa, confirmou hoje em Curitiba que o governo vai incentivar a participação de fundos de pensão para investir nas companhias de energia privatizadas. O objetivo é dar fôlego financeiro a empresas que estão em crise.
A inclusão dos fundos, disse Rosa, está prevista no novo modelo que está sendo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia. O governo quer que o novo modelo entre em vigor em janeiro.
"Certamente fundos de pensão poderiam ter atratividade num sistema sólido", afirmou Pinguelli Rosa, que foi ao Paraná discutir com o governador Roberto Requião (PMDB) propostas para o projeto de criação do "pool" que irá coordenar as operações e a venda de energia. "O pool visa criar um sistema estável no qual os fundos possam entrar para colocar o seu dinheiro", disse.
Segundo ele, a injeção de dinheiro dos fundos poderia tirar companhias da crise. "Há empresas privatizadas com dívidas impagáveis." Ele ponderou que a participação se limitaria ao setor privado. As estatais, diz, não precisariam desse socorro porque estão em situação melhor.
Para o presidente da Eletrobras, os subsídios do governo federal a empresas privatizadas devem continuar, mas só serão válidos se houver contrapartida social, como baixas tarifas, contratos transparentes e investimentos para evitar colapsos no abastecimento.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice