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01/08/2003
-
15h35
da Folha Online
O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, disse hoje que surgiu um complicador na negociação da venda da Vésper para a Embratel.
Segundo ele, a suspensão dos contratos do governo norte-americano com a WorldCom, anunciada ontem, pode barrar a operação.
O problema é que a Embratel é controlada pela MCI, que por sua vez é subsidiária da Worldcom. Os contratos da WorldCom com o governo dos EUA foram suspensos por 30 dias por suspeita de fraude. Nesse período, novas licitações também estão suspensas.
Segundo Miro, é preciso esclarecer a relação jurídica entre a MCI e a WorldCom. O ministro disse que foi procurado pelo presidente da MCI que teria informado que a empresa havia se separado juridicamente da WorldCom.
"A compra da Vésper terá que ser autorizada pelos órgãos governamentais e tem um ponto que precisa ser esclarecido. Nós [governo] temos que buscar esclarecimentos", disse Miro.
O ministro pedirá ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para que a representação brasileira nos Estados Unidos forneça os dados necessários acompanhar os desdobramentos da suspensão dos contratos do governo americano com a WorldCom.
"Temos que acompanhar [os desdobramentos], sob o risco de sermos acusados de omissão. Não temos que intervir ou tentar obstruir qualquer operação. Só acompanhar", afirmou Miro.
Num primeiro momento, Miro disse que não vê relação entre os problemas da WorldCom e as operações da Embratel.
"Se a MCI ainda estiver vinculada à WorldCom, uma sanção aplicada à WorldCom automaticamente na MCI e por consequência na Embratel. Daí a necessidade de acompanhar o processo", disse.
Miro afirmou que não há o menor risco do serviço de longa distância no Brasil ser afetado pela crise da WorldCom. "Em qualquer hipótese, o ministério está preparado para impedir interrupção do serviço de longa distância. Posso assegurar que não haverá qualquer descontinuidade."
Crise da WorldCom pode barrar venda da Vésper para a Embratel
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O ministro das Comunicações, Miro Teixeira, disse hoje que surgiu um complicador na negociação da venda da Vésper para a Embratel.
Segundo ele, a suspensão dos contratos do governo norte-americano com a WorldCom, anunciada ontem, pode barrar a operação.
O problema é que a Embratel é controlada pela MCI, que por sua vez é subsidiária da Worldcom. Os contratos da WorldCom com o governo dos EUA foram suspensos por 30 dias por suspeita de fraude. Nesse período, novas licitações também estão suspensas.
Segundo Miro, é preciso esclarecer a relação jurídica entre a MCI e a WorldCom. O ministro disse que foi procurado pelo presidente da MCI que teria informado que a empresa havia se separado juridicamente da WorldCom.
"A compra da Vésper terá que ser autorizada pelos órgãos governamentais e tem um ponto que precisa ser esclarecido. Nós [governo] temos que buscar esclarecimentos", disse Miro.
O ministro pedirá ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para que a representação brasileira nos Estados Unidos forneça os dados necessários acompanhar os desdobramentos da suspensão dos contratos do governo americano com a WorldCom.
"Temos que acompanhar [os desdobramentos], sob o risco de sermos acusados de omissão. Não temos que intervir ou tentar obstruir qualquer operação. Só acompanhar", afirmou Miro.
Num primeiro momento, Miro disse que não vê relação entre os problemas da WorldCom e as operações da Embratel.
"Se a MCI ainda estiver vinculada à WorldCom, uma sanção aplicada à WorldCom automaticamente na MCI e por consequência na Embratel. Daí a necessidade de acompanhar o processo", disse.
Miro afirmou que não há o menor risco do serviço de longa distância no Brasil ser afetado pela crise da WorldCom. "Em qualquer hipótese, o ministério está preparado para impedir interrupção do serviço de longa distância. Posso assegurar que não haverá qualquer descontinuidade."
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