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22/08/2003
-
12h34
LUIZ ANDRÉ FERREIRA
da Folha Online, no Rio
A energia nuclear não poderá ser usada para resolver os problemas atuais de energia no Brasil porque o programa de expansão enfrenta problemas relacionados à falta de recursos, segundo o presidente de Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
"A Eletronuclear necessita de solução financeira. Conseguimos uma revisão tarifária, para mantermos a operacionalidade das usinas atuais, mas não temos recursos para a construção de Angra 3", afirmou.
A Eletrobrás está investindo em estudos de energia alternativa mais barata através do projeto Bio Eletricidade. As principais fontes analisadas são biodiesel, óleos vegetais, lixo urbano e bagaço de cana.
Para o presidente da Eletrobrás, não há pretensão de se suprir as deficiências do setor com essas alternativas, mas elas são viáveis principalmente em regiões onde a energia é muito cara ou de difícil acesso de transmissão a hidrelétrica.
"Esse programa visa atender principalmente Amazonas, Acre e Piauí, que estão se adaptando para uso de biodiesel nos geradores. A energia solar também está sendo estudada para o programa de energia do campo. São locais pequenos onde a energia elétrica tem dificuldade de chegar, ficando muito cara. Já a energia eólica também está sendo estudada. No entanto são projetos muito menores do que a hidroeletricidade."
O investimento só na fase inicial da bioeletricidade consumiu R$ 8 milhões. Porém para o desenvolvimento é preciso muito mais do que isso, explicou Pinguelli, sem especificar valores.
Não há recursos para construção de Angra 3, diz Pinguelli
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da Folha Online, no Rio
A energia nuclear não poderá ser usada para resolver os problemas atuais de energia no Brasil porque o programa de expansão enfrenta problemas relacionados à falta de recursos, segundo o presidente de Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
"A Eletronuclear necessita de solução financeira. Conseguimos uma revisão tarifária, para mantermos a operacionalidade das usinas atuais, mas não temos recursos para a construção de Angra 3", afirmou.
A Eletrobrás está investindo em estudos de energia alternativa mais barata através do projeto Bio Eletricidade. As principais fontes analisadas são biodiesel, óleos vegetais, lixo urbano e bagaço de cana.
Para o presidente da Eletrobrás, não há pretensão de se suprir as deficiências do setor com essas alternativas, mas elas são viáveis principalmente em regiões onde a energia é muito cara ou de difícil acesso de transmissão a hidrelétrica.
"Esse programa visa atender principalmente Amazonas, Acre e Piauí, que estão se adaptando para uso de biodiesel nos geradores. A energia solar também está sendo estudada para o programa de energia do campo. São locais pequenos onde a energia elétrica tem dificuldade de chegar, ficando muito cara. Já a energia eólica também está sendo estudada. No entanto são projetos muito menores do que a hidroeletricidade."
O investimento só na fase inicial da bioeletricidade consumiu R$ 8 milhões. Porém para o desenvolvimento é preciso muito mais do que isso, explicou Pinguelli, sem especificar valores.
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