Publicidade
Publicidade
05/09/2003
-
07h50
da Folha de S.Paulo
O país viveu, nos últimos quatro anos, uma "recessão dos pobres", segundo o boletim "Política Econômica em Foco", divulgado ontem pelo Cecon, (Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica) da Unicamp. As famílias que sobrevivem com até dois salários mínimos, além de terem sua renda comprimida pela precarização do mercado de trabalho, sofreram mais com a inflação do que o resto da população.
A cesta de consumo das famílias que ganham até dois salários mínimos subiu 7,12% de janeiro a julho deste ano, enquanto o IPCA ficou em 6,8%. Para chegar a esse resusltado o Cecon reponderou o IPCA pela cesta de consumo das pessoas que recebem até dois salários mínimos, utilizando dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) de 1996.
Segundo esses cálculos, alimentação foi o que mais pesou, consumindo 32,8% da renda familiar. Em segundo lugar, estão os gastos com transporte urbano que absorvem 9% da renda desses trabalhadores.
Segundo Edgard Antonio Pereira e Adriana Nunes Ferreira, autores do texto sobre produção, emprego e renda, publicado no boletim, "a desvalorização do Real teve efeito desastroso sobre o rendimento médio dos ocupados, mas a sua valorização recente não recompôs o pdoer de compra".
Pobre sofre mais com alta dos preços, diz Unicamp
Publicidade
O país viveu, nos últimos quatro anos, uma "recessão dos pobres", segundo o boletim "Política Econômica em Foco", divulgado ontem pelo Cecon, (Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica) da Unicamp. As famílias que sobrevivem com até dois salários mínimos, além de terem sua renda comprimida pela precarização do mercado de trabalho, sofreram mais com a inflação do que o resto da população.
A cesta de consumo das famílias que ganham até dois salários mínimos subiu 7,12% de janeiro a julho deste ano, enquanto o IPCA ficou em 6,8%. Para chegar a esse resusltado o Cecon reponderou o IPCA pela cesta de consumo das pessoas que recebem até dois salários mínimos, utilizando dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) de 1996.
Segundo esses cálculos, alimentação foi o que mais pesou, consumindo 32,8% da renda familiar. Em segundo lugar, estão os gastos com transporte urbano que absorvem 9% da renda desses trabalhadores.
Segundo Edgard Antonio Pereira e Adriana Nunes Ferreira, autores do texto sobre produção, emprego e renda, publicado no boletim, "a desvalorização do Real teve efeito desastroso sobre o rendimento médio dos ocupados, mas a sua valorização recente não recompôs o pdoer de compra".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice