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14/01/2004
-
09h33
LUIZ ANDRÉ FERREIRA
IVONE PORTES
da Folha Online, no Rio e São Paulo
Mais uma vez a meta de inflação fixada pelo governo não foi cumprida. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, acumulou taxa de 9,3% em 2003 e ultrapassou a meta de 8,5%.
Em 2002, o índice foi de 12,53% (meta de 11%). Em 2001, teve alta de 7,7%, 1,7 ponto percentual acima do teto da meta.
O índice superou, inclusive, a última previsão de mercado divulgada em relatório do Banco Central, que apontava 9,23% para o ano.
No último mês de 2003, o IPCA apontou taxa de 0,52%, contra 0,34% em novembro.
Vale lembrar que 2003 começou com taxas bem superiores --em janeiro, o IPCA ficou em 2,25%, pressionado ainda pela crise cambial de 2002.
No meio do ano passado, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC já havia descartado qualquer esforço adicional para levar o IPCA para a meta de 8,5% e passou a focar suas decisões de política monetária (juros, basicamente) na convergência da taxa para a meta de 2004, fixada em 5,5%, com possibilidade de oscilação de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Desde a criação do regime de metas, em junho de 1999, a única vez em que a taxa ficou abaixo da meta fixada pelo governo foi em 2000, quando o IPCA somou 5,97% no ano. A meta era de 6%.
Para 1999, o governo fixou taxa de 8%, com variação de até 2 pontos para cima ou para baixo. A inflação superou essa meta, ficando em 8,94%. Porém, manteve-se dentro da margem de erro tolerada.
O IPCA mede a inflação das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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IPCA fica em 9,3% e estoura meta de 8,5% para 2003
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da Folha Online, no Rio e São Paulo
Mais uma vez a meta de inflação fixada pelo governo não foi cumprida. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, acumulou taxa de 9,3% em 2003 e ultrapassou a meta de 8,5%.
Em 2002, o índice foi de 12,53% (meta de 11%). Em 2001, teve alta de 7,7%, 1,7 ponto percentual acima do teto da meta.
O índice superou, inclusive, a última previsão de mercado divulgada em relatório do Banco Central, que apontava 9,23% para o ano.
No último mês de 2003, o IPCA apontou taxa de 0,52%, contra 0,34% em novembro.
Vale lembrar que 2003 começou com taxas bem superiores --em janeiro, o IPCA ficou em 2,25%, pressionado ainda pela crise cambial de 2002.
No meio do ano passado, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC já havia descartado qualquer esforço adicional para levar o IPCA para a meta de 8,5% e passou a focar suas decisões de política monetária (juros, basicamente) na convergência da taxa para a meta de 2004, fixada em 5,5%, com possibilidade de oscilação de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Desde a criação do regime de metas, em junho de 1999, a única vez em que a taxa ficou abaixo da meta fixada pelo governo foi em 2000, quando o IPCA somou 5,97% no ano. A meta era de 6%.
Para 1999, o governo fixou taxa de 8%, com variação de até 2 pontos para cima ou para baixo. A inflação superou essa meta, ficando em 8,94%. Porém, manteve-se dentro da margem de erro tolerada.
O IPCA mede a inflação das famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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