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07/02/2004
-
07h06
MAURO ZAFALON
da Folha de S.Paulo
As fortes chuvas das últimas semanas começam também a mexer com o bolso dos consumidores. O excesso de chuva que ocorre na cidade afeta também a oferta de hortifrútis do chamado cinturão verde, áreas de produção próximas à capital paulista.
As chuvas, além de causar quebra de safra e prejudicar a qualidade dos alimentos, dificultam a colheita e o transporte dos produtos para a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).
A oferta menor de produto é refletida imediatamente nos preços. E as verduras são sempre as mais sensíveis. Nos últimos 15 dias, o preço do almeirão subiu 81,6% nesse entreposto. Outro destaque foi a rúcula, que ficou 133,6% mais cara.
Apesar da forte elevação nas últimas semanas, as verduras e legumes continuam com preços bem inferiores aos praticados há um ano. No ano passado, a elevação de preços surpreendeu e durou todo o primeiro trimestre, afetando os índices de inflação.
Neste ano, os aumentos de preços ainda não são preocupantes para a trajetória da inflação. O vilão dos índices no ano passado, o tomate, está em queda. Os preços atuais do produto na Ceagesp são 36% inferiores aos de 15 dias atrás e 15% menores do que os praticados em fevereiro de 2003.
O comportamento do tomate é importante porque é um dos itens de maior peso na composição dos índices de inflação entre os "in natura".
No ano passado, a alta de preços no atacado provocou reajuste de preços de 19% em fevereiro para os paulistanos. Em março, a alta foi maior ainda: 49%.
Chuva encarece hortifrútis em São Paulo
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da Folha de S.Paulo
As fortes chuvas das últimas semanas começam também a mexer com o bolso dos consumidores. O excesso de chuva que ocorre na cidade afeta também a oferta de hortifrútis do chamado cinturão verde, áreas de produção próximas à capital paulista.
As chuvas, além de causar quebra de safra e prejudicar a qualidade dos alimentos, dificultam a colheita e o transporte dos produtos para a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo).
A oferta menor de produto é refletida imediatamente nos preços. E as verduras são sempre as mais sensíveis. Nos últimos 15 dias, o preço do almeirão subiu 81,6% nesse entreposto. Outro destaque foi a rúcula, que ficou 133,6% mais cara.
Apesar da forte elevação nas últimas semanas, as verduras e legumes continuam com preços bem inferiores aos praticados há um ano. No ano passado, a elevação de preços surpreendeu e durou todo o primeiro trimestre, afetando os índices de inflação.
Neste ano, os aumentos de preços ainda não são preocupantes para a trajetória da inflação. O vilão dos índices no ano passado, o tomate, está em queda. Os preços atuais do produto na Ceagesp são 36% inferiores aos de 15 dias atrás e 15% menores do que os praticados em fevereiro de 2003.
O comportamento do tomate é importante porque é um dos itens de maior peso na composição dos índices de inflação entre os "in natura".
No ano passado, a alta de preços no atacado provocou reajuste de preços de 19% em fevereiro para os paulistanos. Em março, a alta foi maior ainda: 49%.
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