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13/07/2005
-
15h22
da Folha Online
O ex-presidente da operadora de telefonia WorldCom Bernard Ebbers foi condenado a 25 anos de prisão pela Justiça por encabeçar a maior fraude da história dos Estados Unidos.
Ebbers, 63, foi condenado pela juíza distrital de Nova York Barbara Jones por ordenar a subordinados que inflassem as receitas e escondessem dívidas da empresa. Ao maquiar os balanços em US$ 11 bilhões durante mais de dois anos, a empresa enganou acionistas e investidores.
Descoberto o golpe, a empresa, que já foi a segunda maior operadora de telefonia de longa distância dos EUA e também controlou por vários anos a brasileira Embratel, foi obrigada a pedir concordata.
A juíza afirmou que a sentença prevista em lei federal para os crimes cometidos por Ebbers variavam de 30 anos a prisão perpétua. Ela, no entanto, considerou a pena "excessiva" e a reduziu para 25 anos.
O júri responsável pela condenação considerou o executivo culpado por conspiração, fraude acionária e maquiagem contábil. Antes da sentença, Ebbers havia afirmado que apelaria. Ainda não se sabe se esperará o novo julgamento em liberdade.
O executivo havia entrado com o pedido de leniência na Justiça devido a sua idade, a problemas cardíacos e pelo fato de já ter doado US$ 96 milhões a instituições de caridade durante a vida. Ele também afirmava que poderia pagar uma multa de US$ 45 milhões --quase a totalidade de seus bens-- para encerrar as ações movidas pelo governo, ex-empregados e investidores.
Segundo promotores, Ebbers seria responsável pelas perdas de ao menos US$ 2,22 bilhões de acionistas da empresa.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a WorldCom
Justiça condena ex-presidente da WorldCom a 25 anos de prisão
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O ex-presidente da operadora de telefonia WorldCom Bernard Ebbers foi condenado a 25 anos de prisão pela Justiça por encabeçar a maior fraude da história dos Estados Unidos.
Ebbers, 63, foi condenado pela juíza distrital de Nova York Barbara Jones por ordenar a subordinados que inflassem as receitas e escondessem dívidas da empresa. Ao maquiar os balanços em US$ 11 bilhões durante mais de dois anos, a empresa enganou acionistas e investidores.
Descoberto o golpe, a empresa, que já foi a segunda maior operadora de telefonia de longa distância dos EUA e também controlou por vários anos a brasileira Embratel, foi obrigada a pedir concordata.
A juíza afirmou que a sentença prevista em lei federal para os crimes cometidos por Ebbers variavam de 30 anos a prisão perpétua. Ela, no entanto, considerou a pena "excessiva" e a reduziu para 25 anos.
O júri responsável pela condenação considerou o executivo culpado por conspiração, fraude acionária e maquiagem contábil. Antes da sentença, Ebbers havia afirmado que apelaria. Ainda não se sabe se esperará o novo julgamento em liberdade.
O executivo havia entrado com o pedido de leniência na Justiça devido a sua idade, a problemas cardíacos e pelo fato de já ter doado US$ 96 milhões a instituições de caridade durante a vida. Ele também afirmava que poderia pagar uma multa de US$ 45 milhões --quase a totalidade de seus bens-- para encerrar as ações movidas pelo governo, ex-empregados e investidores.
Segundo promotores, Ebbers seria responsável pelas perdas de ao menos US$ 2,22 bilhões de acionistas da empresa.
Com agências internacionais
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