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29/07/2005 - 16h04

36% das empresas americanas monitoram e-mail, diz pesquisa

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da Folha Online

Pesquisa realizada pela consultoria Forrester Consulting revela que 36,1% das grandes empresas americanas empregam funcionários que têm como função monitorar os e-mails dos demais empregados.

Para a realização do levantamento, a Forrester, empresa especializada em pesquisas com executivos, ouviu 332 empresas com ao menos mil funcionários.

A pesquisa mostra também que 26,5% das companhias planejam contratar pessoas no futuro para ler e analisar as correspondências trocadas eletronicamente pelo seu pessoal.

Entre as grande empresas (no caso desse levantamento, aquelas com mais de 20 mil funcionários), os números são ainda mais expressivos: 40% já monitoram os e-mails e 32% querem passar a fazê-lo em breve.
De acordo com a Proofpoint, o monitoramento serve primordialmente para as empresas evitarem o vazamento de informação estratégica.

Muitas companhias americanas possuem regras para a utilização da correspondência eletrônica no trabalho e também fazem o monitoramento para verificar se as ordens estão sendo cumpridas.

A pesquisa mostra ainda que empregados que utilizam mal o e-mail correm riscos reais. Entre as empresas que fazem o monitoramente, 27,1% demitiram nos últimos 12 meses ao menos um empregado por violação das políticas de uso do correio eletrônico. Além disso, mais da metade (50,6%) repreendeu no período algum funcionário pela utilização incorreta da ferramenta.

O levantamento da Forrester foi realizado a pedido da Proofpoint, empresa que desenvolve soluções para proteger companhias contra o vazamento de informações por e-mail.

Brasil

No Brasil, a monitoração também é bastante difundida e já conta com jurisprudência legal para a continuidade da prática. Em maio, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu que para obter provas que justifiquem a demissão por justa causa, o empregador tem o direito de violar o sigilo de correspondência de caixa eletrônica que ela tiver colocado à disposição do funcionário.

No país também já existem empresas que desenvolveram ferramentas para a monitoração. A Inova International, por exemplo, desenvolveu uma solução que cria "relatórios detalhados" sobre o fluxo de entrada e saída de mensagens na rede.

Especial
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